Revista da ESPM

Janeiro/fevereirode 2015| RevistadaESPM 103 meio da vitrine interativa instalada emsua loja de Nova York, coma promessa de entregar amercadoria na casa do cliente, emmenos de uma hora. A marca americana Diane Von Furstenberg (DVF) firmou uma parceria com o Google para utilizar sua ferramenta Hangouts, que permite aos “espectadores consumidores” compraremas peças no exatomomento em que aparecem no vídeo. A Brooks Brothers apostou no desenvolvimento de uma gestão inteligente de dados, que consegue ajustar as promoções aos padrões de navegação do cliente no site de e-commerce, até mesmo se ele estiver na loja física da marca. Os aprendizados são muitos, levando à necessidade de rápida atualização. Nesta nova era, as lojas passam a ser destinos para o incremento da experiência de marca e nãomais o único ponto de contato. Com isso, o “fora de estoque” terá de ser banido do mapa do varejo. Vendedores terão de se tornar cada vez mais con- tadores de histórias para garantir a atratividade nos ambientes físicos, e os ambientes virtuais terão de ofe- recer uma navegação amigável, fácil e com uma inteli- gência precisa para promover a consolidação dos dados. A tecnologia não será mais aliada ou “nice to have”, e sim uma facilitadora da integração. Ela será cada vez mais utilizada para estimular sensações, interações e experiências, porque assim serão as expectativas dos consumidores. O varejo passa de um local no qual o principal obje- tivo sempre foi a venda de produto, para um espaço que estimula a venda em todos os canais possíveis. Esse mesmo caminho será percorrido do virtual para o físico. Como disse certa vez dom Helder Câmara: “Feliz de quementende que é precisomudar tudo para continuar sendo o mesmo”. A hora é agora! Mudar ou deixar de ser relevante, eis a questão! Carlos Ferreirinha Fundador e presidente da MCF Consultoria, especializada na inteligência de gestão do luxo Entramos na era da integração e do engajamento total, que leva o consumidor a praticamente desenhar qual o tipo de experiência de relação de consumo deseja ter comasmarcas, que precisamaprender a dialogar comele shutterstock

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