Revista da ESPM

Janeiro/fevereirode 2015| RevistadaESPM 51 shutterstock A internet e a adoção da tecnologia móvel de comunicaçãomudaramo jogo de forças nas relações de consumo. Antes, quem ditava as regras erama indústria e o varejo. O que vender, como vender e quanto cobrar, tudo isso tinha umpeso que pendia contra o consumidor. Apartir do iníciodos anos 2000, essa relação começou a mudar. O consumidor passou a contar com a internet para buscar informações sobre produtos, reputação de empresas emarcas e, principalmente, pesquisar preços. Sites de comparadores de preço surgiramnessa época, quandooBuscapé acabou se tornando sinônimode com- paraçãode preços e líder absolutodo segmentonoBrasil. Coma entradados computadores debolso inteligentes —ou, simplesmente, smartphones —apartir de 2010, essa relaçãode forças domercadomudou, definitivamente. O consumidor, agora, carrega no bolso umpoderoso equi- pamento de comunicação e processamento que permite a ele consultar informações, compartilhar experiências nas redes sociais e negociarmelhores preços e serviços. Essa adoção tecnológica foi quase que imediata. De 2010 a 2014, estima-se que tenham sido vendidos, somente no Brasil, mais de 110 milhões de smartpho- nes, segundo a Euromonitor. Claroqueessaadoção tecnológica foi possível somente graçasàdemocratizaçãodoacessoàbandalargamóvel.Em 2013,tínhamosnoBrasilmaisde130milhõesdeconexões debandalargaativas,deacordocomaTelebrasil,compreços iniciaisdeacessoquecustavamapartirdeR$0,99pordia. Tudoissograçasàprivatizaçãodosetordetelecomunicações Mais de 25%dos brasileiros já são e-consumidores, antenados como atual momento da tecnologia e aproveitam todas as facilidades que a compra on-line oferece. Ainda assim, muitos dos grandes varejistas do país não possuemuma estratégia clara de integração de seus canais on e off-line Por PedroGuasti

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