Revista da ESPM

Janeiro/fevereirode 2015| RevistadaESPM 53 perto de casa ou comprar pelo celular e trocar o pro- duto na loja ou ainda comprar em um quiosque dentro do shopping center e receber o produto em casa é, no mínimo, o que os consumidores esperam das empre- sas que oferecem operações multicanais. Atualmente, são poucas as companhias que operam com a integração de canais, como objetivo de oferecer essa nova possibilidade ao cliente que, alémde prática e conveniente, ainda transparece como uma oportuni- dade de poder fidelizar esse consumidor nas próximas compras. Pesquisas americanas mostram que consu- midores que interagem com as empresas em mais de um canal gastammais e dãomais retorno. E quemnão quer isso? Mas, se a rede varejista ainda não está pre- sente nemmesmo de forma on-line, então ela está per- dendoo jogo. As novas geraçõesY, ZouMillenium, como queiram, simplesmente desprezam empresas que não estão presentes na internet, e isso significa que esse modelo de loja bricks and mortar (tijolos e argamassa), pode estar com os dias contados. É claro que para montar uma loja virtual, além de dominar as especificidades do e-commerce, é necessá- rio também ter conhecimento de gestão emuita dedica- ção do empreendedor. O fato de uma loja estar nomundo digital não significa que ela irá fazer sucesso. Onegócio virtual precisa fazer a diferença e agregar valor às neces- sidades de seu público-alvo. Assimcomonomarketing tradicional se ordena como estratégia para as empresas pensar nos quatro Ps (pro- duto, preço, praça e promoção), na internet esses pon- tos de interesse também são válidos e ganham ainda mais importância. Ao mesmo tempo que seu site, registrado em São Paulo, pode ser visitado por um consumidor do Nor- deste — uma vez que a internet oferece essa facilidade —, seu endereço virtual será de grande funcionalidade e ganhará pontos se você, lojista, realmente conseguir oferecer uma operação logística diferenciada em dois quesitos: preço e prazo de entrega. A internet é um ambiente altamente competitivo, que conta commais de 30mil lojas legalmente estabelecidas no Brasil, mas ainda há espaço para crescer e muito. Nesse cenário, uma comunicação on-line eficaz fará, realmente, a dife- rença para agradar ao seu consumidor. Apesar de as principaismarcas domundo virtual hoje seremde varejistas já conhecidos e comgrande peso no mercadobrasileiro, há espaçopara semontar umaopera- çãovertical de marketplace que tambémpossasedestacar. A tendência é investir em nichos, categorias e ser- viços específicos, que tenham poucos concorrentes, e gerem interesse no público, mesmo que mais seg- mentado. Atualmente, as pequenas e médias empre- sas do varejo on-line representammais de 95% desse cenário, apesar de faturarem entre 10% e 15% do total. Até o final de 2014, o e-commerce brasileiro gerou uma receita aproximada de R$ 35,8 bilhões e em 2015 deverá superar os R$ 43 bilhões em vendas de bens de consumo. E-commerce versus m-commerce * ClassesAeB ( famílias comrenda acima deR$ 3.001,00/mês) Classes C eD ( famílias comrenda de atéR$ 3.000,00/mês) Fonte: E-bit informação (www.ebitempresa.com.br) Período: 1º semestre de 2014 E- commerce (geral) m- commerce Não informou renda CLASSES C e D CLASSES A e B 62% 49% 27% 44% 11% 7%

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