Revista da ESPM

pesquisa Revista da ESPM | Janeiro/fevereirode 2015 70 acima de 20% por meio dos dispositivos. Claramente existe uma demanda latente e pouco explorada, possi- velmente por causa da falta de prioridade e investimen- tos das organizações emotimizar a experiênciamobile. Isso faz com que a usabilidade e a navegação fiquem aquém das expectativas dos consumidores e reduz de forma significativa a conversão domobile emrelação ao desktop. Por outro lado, pode ocorrer a seguinte situação: os consumidores que acessam via mobile podem estar apenas pesquisando informações de preços e produtos, sema intenção de compra, emum fenômeno conhecido como showrooming . Esse é umaspecto que demanda um estudo mais aprofundado para entender o comporta- mento e as necessidades do consumidor. Consolidandoosdadosdas questões apresentadasnas pesquisas, pode-se notar que 75% dos pesquisados já ten- taramalgum tipo de iniciativamobile. Mesmo que 44,4% tenhamrespondidoqueapenasotimizaramowebsite,este indicador jámostraqueos varejistas e seusmembros têm conhecimentodequeomobilecommercehoje jáé signifi- cativoemereceatençãotantoquantoodesktop.Tambémé interessantenotarqueosvarejistasbrasileirosentendema importânciadodesignresponsivoemdetrimentodosapli- cativosmóveis,mostrandoqueoconhecimentoquantoàs melhorespráticasestánocaminhocerto. Esse indicador é corroborado pelas respostas: 82,9% concordam que exis- temdiferenças entre a navegação de tablets e smartpho- nese86,1%acreditamqueaexperiênciadomobileimpacta na experiência e no comportamento do consumidor. Por outro lado, 25% de todos os varejistas entrevistados não têmnenhumainiciativaemotimizaraexperiênciamobile, o que é umnúmero consideravelmente alto, dado omovi- mentodomercado emrelação ao omni-channel. Alguns fatores podem influenciar omotivo de 25% dos varejistas ainda não terem nenhum tipo de experiência dedicada. Segundo os resultados apurados, 71%dos vare- jistas respondentesnão têmcertezaoudiscordamsecon- seguemavaliaroretornosobreoinvestimentoemotimizar o resultadodedispositivosmóveis. Já90,3%dosvarejistas sentem-se neutros ou discordamde que o foco da organi- zação é direcionado para mobile. Outro fator indica que 76,7% dos varejistas não têm verba alocada para o inves- timento emmobile nos próximos 12 meses. Ainda mais surpreendente é o fatode que, apesar de eles entenderem a importância domobile nomix de canais omni-channel (74,2% dos varejistas compreendem a necessidade de a Os varejistas brasileiros sabemdo impactoque omobile commerce tem, porémas ações estãodescoordenadas e não existe uma estratégia clara latinstock

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