Revista da ESPM
Revista da ESPM | Janeiro/fevereirode 2015 88 a implantaçãodo conceitoomni-channel. Oponto forada curvaéoMagazineLuiza,quejáoperacomseuscanaisinte- grados, sobummesmoCNPJ ( ver entrevista na página 92 ). Entre os varejistas que estão emestágio avançado de implantação do conceito de omni-channel está a Cen- tauro, cujocanal on-line já se encontrapróximode atingir 20% do faturamento do grupo SBF, que hoje atua no seg- mento esportivo, commais de 180 lojas no Brasil. “Esta- mos iniciando testes comumprograma de coalizão que vai permitir aos consumidores acumularempontos nas compras on e off-line e trocá-los por produtos nos dois canais”, comenta Gustavo Furtado, COO da SBNET — operação e-commerce da rede Centauro. A entrevista completa pode ser lida na íntegra na página 96. JáaC&Aacaboudelançarseue-commercenoBrasil.Apre- sentadonodia30dejaneiro,onovocanaldevendasoferece aos clientes a possibilidade de realizar a troca do produto ematé30dias, pelositeouemqualquer loja físicada rede. ALeroyMerlintambémestárealizandoosprimeirostes- tes de integração. “Nosso canal de vendas on-line acabou deentrar emfuncionamento. Estamosoperandosomente comdoismil produtosdeumuniversototal de80mil itens. Mas aindanãoestamosnosmanifestando sobreoe-com- merce”,dizocomunicadoenviadopeladiretoriadaempresa. “O fato é que, a partir de agora, as relações passam a ser centradas no consumidor, e a próxima transformaçãodo varejovirácomapopularizaçãodom-commerce”,comenta BrunoPrimati, vice-presidentedaBematech, quenofinal do anopassado apresentou aomercadooBematechShop Mobile — uma tecnologia de pagamentomóvel integrada ao sistema de automação comercial dos estabelecimen- tos e que tem por objetivo otimizar todas as etapas dos processosdecompraeaprimorar aexperiênciadocliente. Ainda assim, o varejo nacional está engatinhando no omni-channel. Para AnaHubert, especialista emconsu- midor e varejodaPwC, essadisparidade entre a realidade do varejo nacional e o que ocorre no resto domundo está relacionada à forma como o e-commerce foi constituído no Brasil. Amaioria das redes varejistas opera comduas empresas independentes: uma para as operações on-line e outra para as lojas físicas. “Como têmdois CNPJs, esse varejista não consegue, por exemplo, realizar a troca de um produto que foi adquirido pelo site em uma de suas lojas físicas, porque a lei não permite. Ele precisa ter uma autorização para atuar emum regime especial.” one-stop shop: a evolução do multicanal OMagazine Luiza é umdos poucos varejistas a operar comseus canais integrados, sobummesmo CNPJ. Hoje, a rede conta com738 pontos físicos em16 Estados, umcanal on-line, umsite adaptado para omobile e umaplicativo
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