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Revista da ESPM | julho/agostode 2015 104 Marcelo Gomes, diretor-executivo da cidade de Pedra Branca: ”Estamos construíndo um bairro-cidade planejado para 40 mil moradores, emuma área de 250 hectares. Ainda temos mais uns 20 anos de trabalho pela frente” mentos é pensada para os morado- res verem os pedestres e vice-versa — o que aumenta a vigilância e, consequentemente, a segurança nas ruas. É um bairro-cidade pla- nejado para 40 mil moradores, em uma área de 250 hectares, que vem sendo constr uído ao longo dos anos. Temos casas e apartamentos, que custam de R$ 200 mil a R$ 2 milhões e estão sendo adquiridos por diversos públicos: estudantes, casais com filhos e terceira idade. São mil famílias morando em ca- sas e outras duas mil em aparta- mentos avaliados entre R$ 400 mil e R$ 700 mil, ou seja, a maior parte dos moradores pertence à classe B. Hoje, temos 10% do projeto concluído e uma população flutuante de 21 mi l pessoas, div ididas em três públicos: 9 mil moradores (aproxi- madamente 3 mil famílias), além de 6 mil estudantes e outras 6 mil pessoas que trabalham na cidade. Ainda temos mais uns 20 anos de trabalho pela frente, mas já con- seguimos cumprir nosso grande objetivo: ver crianças de 7 a 12 anos andando de bicicleta e brincando nas ruas de Pedra Branca sem que os pais tenham de se preocupar tanto com a questão da segurança. Revista da ESPM — O plano de Pedra Branca é chegar em 2020 como uma das melhores cidades do mundo para morar. Mas vivemos em um país subdesenvolvido, onde a riqueza e a pobreza convivem com a falta de infraestrutura, mobilida- de, segurança e educação. Diante dessa realidade, é possível adaptar as melhores ideias e práticas urba- nísticas internacionais ao cenário brasileiro? Gome s — A solução passa pela construção de cidades para as pes- soas. É um desafio sem fim. Hoje, por exemplo, já realizamos a coleta seletiva no empreendimento, que trabalha com equipamentos redu- tores de água acoplados à caixa, Marcelo Gomes | c i dade pedra branca divulgação