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julho/agostode 2015| RevistadaESPM 125 22 PARQUE DOS SONHOS Parque dos Sonhos, umcondomínio-clube criado para a população de baixa renda no extremo da zona leste, que conta com toda estrutura de lazer, como quadras, piscinas e churrasqueiras. Tudo administrado pela associação demoradores para organizar a vida em condomínio”, observa Jéssica Sarli, gerente de projetos da Cury Construtora, que per- tence ao grupo Cyrela. “Unir milhares de pessoas em umsó empreendimento é umsonho que precisa ser bem administrado para estimular a boa convivência e, prin- cipalmente, garantir a preservação do local.” Mais do que cuidar damanutenção dos equipamentos do Parque dos Sonhos, a Apaso passou a desenvolver um trabalho social comosmoradores para orientá-los sobre a importância da preservação e valorização do imóvel, além de mostrar como aproveitar melhor os espaços públicos e quais os benefícios de inserir os filhos em atividades saudáveis, culturais e de lazer. Para tanto, umcalendário festivo foi desenvolvido, comações para o Dia das Mães, o Dia das Crianças, o Dia do Cidadão, alémde Gincanas do Saber e o programa Conheça o seu Vizinho. “Dessa forma, garantimos a interação e o con- vívio social e a total inserção dos moradores a todos os recursos disponíveis no bairro planejado, o que acabou gerando umamelhoria na qualidade de vida dessas duas mil famílias”, assegura Jéssica. Considerando que a população urbana mundial vem aumentando a uma taxa de 250mil pessoas por dia — ou o equivalente a uma nova Londres a cada mês —, é fácil concluir que projetos como o Villa Flora e o Parque dos Sonhos serão cada vez mais relevantes na preservação dos grandes centros urbanos, que terão a obrigaçãode ser mais inteligentes e sustentáveis para suportar o ritmo de crescimento da população. É como diz Richard Rogers, no livro Cidades para um pequeno planeta : “Cidades boni- tas, seguras e igualitárias estão ao nosso alcance. Basta encontrarmos um novo e dinâmico equilíbrio entre a sociedade, as cidades e a natureza. Participação, educa- ção e inovação são os três elementos que constituem a força motriz dessa nova sociedade sustentável!”. Anna Gabriela Araujo Editora assistente da Revista da ESPM PA RQUE DO “É importanteaquestãoda segurançano condomínio paraqueas cri nças saiam ebrinquem, atémesmo paraos adultos” Alan Paes Candeia , morador do Paineiras fator importante na visã as verdes. “Tem muitas Gosto bastante da organ domínio tem certa auton Outro casal que compr no condomínio Paineiras Adriano de Jesus Santos arrematadeira Gabriela de 23 anos. “Minha pri local, no condomínio que ia visitá-la via as q futebol e piscina. É muit sossegado. Minha espos e cabamos comprando de dois dormitórios”, exp Omorador do condomíni Antônio Marcelino, resi mudou-se para o Parque a esposa Adriana Morei de seis anos, Henrique Para ele, os pontos fort a segurança, a infraestr as áreas verdes, como a exemplo. “A mudança de 36 PA R QU E D O S S O NHO S Quem adquiriu uma das unidades do condo- mínio Paineiras foi o casal de namorados Laila da Silva Lima e Alan Paes Candeia, ambos com 25 anos, formados em artes cênicas. “Eu ficava namorando a loja da Cury no Shopping Metrô Itaquera. Sempre fazia simulações para o Par- que dos Sonhos, pois era o que tinha a maior área de lazer”, conta Laila. Com o objetivo de se casarem em breve, e futuramente terem filhos, o casal optou pelo projeto devido às imensas possibilidades que oferece aos seus habitantes. “O local reúne tudo aquilo que os pais sonham para seus filhos.” Além disso, o que mais chamou a atenção foi a localidade próxima a seus familiares, que moram em Ita- quera, na zona Leste de São Paulo. “Ficamos muito felizes, porque fomos ver um aparta- mento de dois dormitórios, mas acabamos comprando o de três”, acrescenta. Para Alan, a questão da segurança é um dos destaques do Parque dos Sonhos. “Hoje em dia, os apartamentos não são muito grandes, então é imp rta te a questã da seg ranç no condomínio para que as crianças sai m e brinquem, até mesmo para os adultos”. Um fotos : divulgação