RESPM-JUL_AGO-2015-alta

julho/agostode 2015| RevistadaESPM 133 os motoqueiros, estafetas de espaços inexistentes, são exterminados a cada dia. As soluções devemter parceiros internacionais espe- cializados emsuas áreas. Trens, ônibus, aeroportos, cor- reios, comunicação, distribuiçãoe tratamentode águas e esgotos, energia elétrica, museus, parques, entre outros serviços públicos, devemser oferecidos e administrados pela iniciativa privada nacional e internacional. Sua contrataçãodeve ser transparente, aberta e acom- panhada pelos órgãos de imprensa. Os investimentos internacionais, desprovidos dos corriqueiros sobrepreços, serão fatores importantes para o desenvolvimento do país. As respectivas legislações devem ser sintetizadas e facilitadas, evitando a necessidade de advogados que, a seus favores, só complicam as causas. A exemplo de outras profissões, o urbanista deve estar presente em todas as decisões que envolvem as cidades. Temos de valorizar o Conselho de Arquitetura e Urbanismo, o CAU, a exemplo do CRMdos médicos. Em resumo, trata-se de um plano de concessão dos serviços municipais para a iniciativa privada, até a última instância, em todos os 300 municípios com mais de 100 mil habitantes. No momento em que vivemos, a privatização não é indicada, mas pode ser pior manter a administração das cidades nas mãos de governos municipais inca- pazes de gerir, tecnicamente, qualquer problema. O novo Plano de São Paulo, atualmente em discussão, é exemplo dessa afirmação. Ao diminuir o poder dos políticos, estou certo, esta- remos dando passos largos para a construção de um futuro melhor para as cidades brasileiras e para toda a sua população. Urbis omnes ! Geraldo Alonso Filho Arquiteto, publicitário e diretor do Instituto Cultural da ESPM AcidadedoRiode Janeiro figuraentreascidadesbrasileirasquemais receberaminvestimentosemplanejamentourbano por contadegrandeseventos, comoaOlimpíadade2016 latinstock

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