RESPM-JUL_AGO-2015-alta

julho/agostode 2015| RevistadaESPM 51 implantar um edifício típico de quatro apartamentos por andar, recuado apenas três metros das divisas. Ou seja, passaremos a ter novamente modelos de edi- fícios com janelas voltadas para as laterais ficando a seis metros de distância do edifício vizinho (como nos planos anteriores e dos anos 1970), tornando uma situa- ção desconfortável em termos visuais e de aeração e iluminação. Isso não será mais vantajoso e viável em terrenos maiores com mais frente. A diferença é a de que, nos modelos de Paris e Londres, as construções ocorreramemnovos terrenos urbanizados, commode- los preestabelecidos, isto é, edifícios geminados vol- tados diretamente para ruas mais largas e para pátios internos. Diferentemente domundomoderno, as novas tecnologias permitem a execução de edifícios mais altos nas grandes metrópoles. Outra questão que o plano estabeleceu foi o aumento significativo dos custos das outorgas onerosas, isto é, um custo adicional ao custo dos terrenos para aumen- tar o potencial de construção. Não foi só pelo aumento do valor do custo dos terrenos estabelecidos no Cadas- tro de Valor de Terreno, mas tambémpelos índices fixa- dos nas fórmulas dos cálculos de contrapartidas, que impactaram significativamente no custo das outorgas onerosas (inclusivenos eixos). Houve tambéma perda da possibilidade de se chegar ao índice de aproveitamento Hoje, a população da maior metrópole da América Latina chega próximo dos 12 milhões de pessoas. São Paulo já registra um carro para cada dois habitantes, o que explica o elevado índice de congestionamento da cidade latinstock

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