RESPM-JUL_AGO-2015-alta

Revista da ESPM | julho/agostode 2015 84 Planejamento desenvolvimento das cidades no futuro. Ações e projetos que provoquem o menor impacto possível ao ambiente ganharãomais espaço, visando atender a aspectos como omelhor aproveitamentode recursos (água, energia etc.), a redução na geração de lixo e de gases poluentes e a ado- ção de vários outros programas que tragamconsequente melhoria na qualidade de vida das pessoas. Outra prática que já ocorre em diversas partes do mundo é o planejamento integrado das macrometró- poles. Assim como as cidades, as regiões possuem vocações que devem ser exploradas. O planejamento macrometropolitano busca identificar os potenciais de cada região e a criar as condições necessárias para o seu crescimento ordenado e sinérgico. A macrometrópole de São Paulo, por exemplo, reúne 153 cidades num raio de 200 quilômetros da capital, concentra 70% da população e representa 80% do Pro- duto Interno Bruto (PIB) do estado. Com 95% de taxa de urbanização, essa região já deveria estar integrada por um sistema de transporte coletivo e terminais logísti- cos eficientes. É fundamental para o crescimento e a qualidade de vida da população paulista a execução de um plano integrado que possibilite gerenciar, articular e planejar os investimentos e a ocupação espacial, com o objetivo de garantir sua competitividade econômica, em um mundo globalizado e repleto de regiões que já adotam essas práticas, há muito tempo. Nunca é demais lembrar que cidades são feitas por e para pessoas, o que torna imperativo desenvolver os As cidades são feitas por e parapessoas, o que torna imperativo desenvolver os chamados projetos orientados para a escala humana Comum plano ordenado, que integra opções de trabalho, comércio e lazer, Los Angeles passou de uma região ”morta” para um centro vibrante, com 24 horas de trabalho e vida shutterstock

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