RESPM-JUL_AGO-2015-alta

julho/agostode 2015| RevistadaESPM 85 chamados projetos orientados para a escala humana, ou seja, cujos resultados impactem positivamente a vida dos cidadãos. É perfeitamente possível sonhar com a cidade ideal. Como se pode constatar nessa reflexão, sobram exem- plos. O que falta é visão de futuro. Assim, é importante observar que as iniciativas que deram certo têm em comum o planejamento urbano racional, inteligente, de longo prazo, com foco na gestão eficiente dos recur- sos naturais e, principalmente, dos recursos públicos. Cabe ao poder público a responsabilidade de pla- nejar, regular e incentivar o uso racional, inteligente e democrático da propriedade urbana. Logo, a nossa cidade do futuro não acontecerá sem a participação efetiva de nossos governantes. Se até agora a maioria dos governos não conseguiu oferecer umplanejamento abrangente e de longo prazo, que sirva de base para o desenvolvimento da cidade, cabe à sociedade interessada nesse futuro discutir como pode mudar essa realidade. A complexidade da reinvenção das cidades demanda a participaçãode todos os setores da sociedade. Nenhum setor, seja público ou privado, tem condições para resol- ver o problema ou aproveitar as oportunidades sozinho. Precisamos elevar a qualidade, a profundidade e a abran- gência do debate político para encontrar as nossas solu- ções tropicais. Nesse aspecto, entidades de classe, líde- res e empresários do setor, universidades e especialistas podeme devemdar importantes contribuições. Flávio Amary Vice-presidente do Secovi Sérgio Santos Diretor de operações da pós-graduação SP e coordenador do curso de MBA em negócios imobiliários da ESPM Hong Kong possui um território bastante limitado, mas registra poucos problemas demobilidade, pois concentra a habitação próxima ao local de trabalho e de estudo – umsonho possível de ser realizado no Brasil shutterstock

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