RESPM_MAR_ABR_2015 ALTA

março/abril de 2015| RevistadaESPM 127 Entre todas as equipes, de todas as áreas da companhia, é feito um planejamento anua l e reuniões periódicas ao longo do ano para acompanhamento, as quais per- mitem fazermos as mudanças, revisões e avanços. Revista da ESPM — A Ambev encer- rou 2014 — um ano de Copa do Mun- do no Brasil — com um crescimento de 7,5% no Ebitda de R$ 18,2 bilhões e de 8,9% no lucro líquido de R$ 12,5 bilhões. De que forma o atual cenário da economia brasileira impactou ou já ocasionou alguma modificação nos investimentos e no planejamento da companhia? Flávio — Em 2014, os investimen- tos da Ambev no Brasil foram re- corde: alcançaram R$ 3,1 bilhões. O valor foi destinado a tecnologia, pesquisas e inovações, ampliação e construção de fábricas — como as unidades de Uberlândia (MG) e Ponta Grossa (PR) —, à moderniza- ção e aquisição de equipamentos e também pa ra ga rant i r ma ior eficiência da frente de vendas e no processo logístico e de distri- buição. Este aporte demonstra a contínua aposta da companhia no país, apesar de o mercado ainda sofrer impactos do cenário ma- croeconômico adverso. A compa- nhia tem executado um robusto plano de investimentos para am- pliar sua capacidade produtiva. De 2010 a 2014, a Ambev investiu R$ 12,6 bilhões no Brasil. Para 2015, prevemos manter o nível de investimentos em linha com o ano passado, porém focaremos ainda mais em inovações e embalagens econômicas. Também ampliare- mos nossa estratégia de vendas e marketing 360º, buscando moti- var o consumidor em diferentes ocasiões de consumo. Neste ano, por exemplo, vamos patrocinar os eventos de música mais impor- tantes do Brasil: o Rock in Rio, por meio da Pepsi, e o Lollapalooza e Tomorrowland, com a Skol. Mas o carro-chefe dessa estratégia de inovação é mesmo o CIT. Revista da ESPM — Geralmente, as suas estratégias de negócios são definidas em função do cenário previsto ou vêm de uma definição anterior que pode ser adaptada a diversos tipos de cenário? Flávio — Eu diria que é uma com- binação dos dois. Existe um plano plurianual que vai sendo revisto a cada ano. Nessas revisões, são feitas as necessárias adaptações. Por exemplo, a escolha de uma cidade que receberá uma nova fá- brica é feita com base em estudos aprof undados, de longu íssimo prazo, levando-se em conta inú- meros aspectos, conforme disse em sua primeira pergunta. Uma mudança de cená r io de cu r to prazo pode adiantar ou adiar um projeto, mas dificilmente altera- ria uma decisão de maneira per- manente, em um planejamento de longo prazo como esse. “Este ano, pretendemos focar ainda mais nossos investimentos em inovações e embalagens econômicas. Também ampliaremos nossa estratégia de vendas e marketing 360º”

RkJQdWJsaXNoZXIy NDQ1MTcx