RESPM_MAR_ABR_2015 ALTA

março/abril de 2015| RevistadaESPM 29 Nosperíodosdeseca, oserrosdasépocasdeabundânciae suas consequências sãoexpostos. Se corrigidos energica- mente,osucessodasempresasestarágarantido.Casocon- trário, aprópria sobrevivênciadonegócioestaráemrisco. Na prática, algumas empresas sairão fortalecidas, outras falirãoou serão adquiridas por concorrentesmais eficientes e emsituaçãofinanceiramais favorável. Aliás, boa parte das oportunidades de ganho de participação de mercado — de forma orgânica ou via aquisições — e expansão de margens que as empresas mais eficientes de cada setor terão nos próximos anos só existirão em funçãodacriseeconômica, que fragilizaráeatéeliminará algunsde seus concorrentes. Emumambientede compe- tiçãomais reduzida após a crise — que, inevitavelmente, terminará emalgummomento —, as empresasmais for- tes e eficientes acabarão se beneficiando. Comoestar entre as vencedoras?Fundamentalmente, evitando dívidas e riscos excessivos — que nosmomen- tos favoráveismuitas vezes parecemoportunidades irre- sistíveis para aumentar os lucros — e criando uma cul- tura de inovação que permita que a empresa se adapte o mais rapidamente possível a mudanças do ambiente econômico, do comportamento dos clientes ou da con- corrência em sua área de atuação. Com essa abordagem, até a crise hídrica e a crise hidrelétrica se convertem em grandes oportunida- des. Por exemplo, em 1987, a Brasilata, uma empresa de embalagens metálicas, implantou um programa pedindo sugestões de melhorias a todos os seus fun- cionários, estimulados a pensar como “inventores”. Em 2001, quando ocorreu o último racionamento de energia elétrica no país, as sugestões para reduzir o consumo de eletricidade foram tão eficientes que a Asempresasqueseperpetuamsãoaquelascapazesde sobreviver ese fortalecerememambientesdesafiadores. Nosperíodosdeseca, oserrosdasépocasdeabundância esuasconsequênciassãoexpostos shutterstock

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