RESPM_MAR_ABR_2015 ALTA

março/abril de 2015| RevistadaESPM 99 conforme mostra a Tabela 1 ), aumento das importações ( como aponta a Tabela 2 ) e a consequente diminuição da credibilidade do governo frente aos empresários, à população e ao mercado internacional. Vale ressaltar que o quadro apresentado na Tabela 1 tende a se intensificar nos próximos anos. As empre- sas, entidades de capital privado, para realizaremexpor- tações e importações, necessitam utilizar estratégias, nesse caso, de sobrevivência emanutençãodemercados, se quiseremcontinuar atuando de forma satisfatória no mercado. É responsabilidade do governo a boa aplica- ção de impostos em infraestrutura, saúde e educação, ou seja, investimentos de ordem social. Até 2013, havia uma tendência de crescimento das importações, que foi revertida no ano passado. Esse movimento torna a situação atual ainda mais preocu- pante, pois denota um cenário de redução do consumo interno (de 5,2%) e de investimentos para a produção de outros bens (de 7,6%), até em razão da diminuição das exportações e do nível da produção doméstica. Dentro dessa perspectiva, vamos navegar conforme a maré e com as premissas do próprio planejamento estratégico empresarial. O grande problema é passar a ser mais um pedaço de madeira em alto-mar, à mercê das variáveis incontroláveis (segundo os profissionais de marketing mais tradicionais). O termo “prevenção” temsidomal utilizado pelos pro- fissionais, pois significa “prever a ação”, o que equivale dizer que a empresa pode prever as suas ações a partir da previsibilidade dasmudanças e transformações das variáveis do ambiente de negócios e do comportamento dos seus stakeholders, mas não tem relação direta com a diminuição de investimentos. Nesse caso, prevenção significa olhar de outra forma os diferentes cenários apresentados, subvertendo a realidade para tomar a decisão mais assertiva. Tomemos como exemplos as crises hídrica e energé- tica que o país enfrenta. Grande parte da responsabi- lidade é do governo federal, que, sem investir no que é necessário, vem desmatando significativamente a flo- resta amazônica, fato que influencia o clima, incluindo a falta de chuvas em todo o território nacional. Conforme relatório da Corporate Knights, publicação que trata da responsabilidade social e desenvolvimento sustentável, 85%das cemempresasmais sustentáveis do mundo oferecembônus aos seus executivos pelo atingi- mentodemetas socioambientais. Todavia,muitas vezes, Ascriseshídricaeenergéticadopaíssãoemgrandeparte de responsabilidadedogoverno federal, que, seminvestir no queénecessário, contribui paraodesmatamentoda floresta amazônica, fatoque influenciaoclimadiretamente latinstock

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