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setembro/outubrode 2015| RevistadaESPM 109 Revista da ESPM — Como o lança- mento de cápsulas brasileiras irá con- tribuir para elevar a posição do Brasil na cadeia global de valor no segmento de café? Ricardo — O consumo das cha- madas monodoses de café está crescendo acima de 40% ao ano no Brasil, onde o mercado é liderado pela Nespresso. A grande maioria das empresas tem optado por pro- duzir cápsulas compatíveis com a máquina da Nespresso. Mas esse tipo de posicionamento não tem o poder de mudar a imagem do Brasil como exportador. O que fizemos foi investir em um novo sistema de café expresso: as cápsulas da Mo- coffee só são compatíveis com as máquinas da marca. A partir dessa transferência de tecnologia para o mercado nacional, conseguimos reduzir em 25% o custo de produção dessas cápsulas, além de associar a cultura brasileira à tecnologia da marca suíça. Até 2016, estaremos exportando as cápsulas brasileiras para os países onde a Mocoffee já está presente. Revista da ESPM — Na história das cadeias globais de valor, ninguém é líder sem possuir conhecimentos e marcas fortes. A Colômbia é um bom exemplo disso, como também as gran- des organizações americanas, alemãs e italianas. A Wine .com.br pretende manter a marca Mocoffee em seu portfólio, ou deverá lançar uma nova grife no setor? Ricardo — Estamos na fase inicial do processo de rebranding . Ain- e s p e c i a l C A D E I A S G L O B A I S D E VA L O R RicardoFlores, vice-presidentedaMocoffee: ”Estamos investindoUS$29milhões nospróximosdoisanos, poisqueremosser as ‘Havaianas’ docaféexpresso” divulgação