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Revista da ESPM | setembro/outubrode 2015 88 Nos últimos dez anos foi possível ver essa busca se tra- duzir numa série de ações de diferentes OIGs no sentido de mapear e sugerir formas de organização das CGVs. Isso é particularmente válido nos diversos relatórios por elas produzidos para tratar das CGVs. Entre asmais importantes nesse sentido, podemos citar aOrganização Mundial do Comércio (OMC), aOrganização Internacio- nal do Trabalho (OIT) e o BancoMundial. No ambiente internacional tambémexistemas Orga- nizações Internacionais Não Governamentais, que são responsáveis por organizar e promover padrões que impactam na estruturação de sistemas produtivos. Geralmente, esse tipo de entidade reúne empresas de um mesmo setor e fica responsável pela triangulação da área com os Estados e as corporações. Essas organi- zações apresentam uma importância crescente, sobre- maneira namedida emque conseguempromover agen- das de atores produtivos que nem sempre respondem à mesma lógica das agendas estatais. Existemmuitos tipos diferentes de organizaçãodentro dessacategoria.Umadelaséaorganizaçãosetorial,aexem- plo da Organização Internacional dosManufaturadores de Veículos. Tambémpodemos encontrar organizações normativasmais amplas, como é o caso da Organização Internacional para Padronização, mais conhecida como ISO. Ou mesmo de organizações não tão conhecidas do grande público, masmuito significativas, como é o caso da União dos Consumidores, fundada em 1936. Outra categoria bastante impactante sobre a estrutu- ração das CGVs é aquela composta por organizações de caráter mais político, que buscam colocar agendas que norteiem tanto o comportamento dos Estados quanto dos atores privados. Dentre as mais conhecidas, é pos- sível citar o Fórum Econômico Mundial, que tem se mostrado muito importante na promoção de agendas econômicas e financeiras. Os diferentes tipos de integração Ocenário econômico-produtivo global, conforme discu- tido aqui, é complexo. Ao mesmo tempo, as economias nacionais apresentam perfis diferentes em termos de capacidade e perfil produtivo. Assim sendo, é funda- mental entender essas estruturas a fimde estabelecer as melhores (e muitas vezes necessárias) estratégias para a inserção. Em termos gerais, propomos aqui uma clas- sificação dos perfis de economias em relação às CGVs. Posicionamento