RESPM-JAN_FEV 2016
JANEIRO/FEVEREIRODE 2016| REVISTADAESPM 57 Cadasitenavegadooumensagemtrocadasãopequenas peçasqueajudamadetalhar operfil doconsumidor digital (compedômetros, sensores de batimentos cardíacos, de pressão sanguínea, de temperatura), os chamados Weare- able Devices . Essa variedade de dados emgrande volume e gerados a uma velocidade enorme é a base do Big Data Analytics , uma tecnologia que contribui muito para com- preender esse consumidor, seus desejos e necessidades, e prever isso tudo antes mesmo do próprio consumidor. Dentro desse conceito de conhecimento do consumi- dor a fundo, pode-se oferecer a ele objetos inteligentes providos dos mais diversos tipos de sensores, que “con- versem” entre si e antecipemações (incluídas asmerca- dológicas), como a compra de um produto em uma loja virtual quando o produto está no final, de forma auto- matizada, ou uma solicitação de reserva em um restau- rante quando o GPS do carro foi direcionado a umdeter- minado restaurante, e assimpor diante. Essa tecnologia, chamada de IoT, sigla eminglês para Internet das Coisas, está disponível há algum tempo e é a grande aposta das empresas de tecnologia para o futuro. Agora, imagine que esse consumidor já lhe tenha for- necido várias informações sobre seus hábitos de vida e de consumo. Suponha que você saiba, pelo seu “rastro digi- tal”, que ele irá a umcasamentonestefimde semana, que é muito amigo de umdos padrinhos, que esse padrinho tem procurado um sapato por alguns dias na internet e que nesse exatomomento esse consumidor está parado na frente da sua loja de calçados. Não seria interessantís- simomandar umamensagemparaeledizendoalgocomo: “Olá João! Seu amigo Pedro está procurando um sapato para o casamento daAna, que nós temos aqui na loja. Cli- que nesse botão e envie uma foto desse sapato modelo de cromo alemão para ele agora”. Pois é, para promover essa ação seriamnecessárias algumas tecnologias, como a de Georreferenciamento indoor (oumicrogeorreferen- ciamento), para indicar que o João está parado na frente da vitrine de calçados, colaboração Peer to Peer , para que o João pudesse compartilhar a foto com o Pedro direta- mente, além da já mencionada Big Data Analytics , para identificar essa oportunidade. Claro que, como está cada vez mais imerso em um ambientede bits e bytes , esseconsumidor éávidopor expe- riências inovadoras que proporcionemcontatos diferen- ciados commarcas, produtos e serviços. Éesse opapel da Realidade Aumentada. Na primeira, imagens e objetos digitais são sobrepostos à Realidade Física, por meio de uma tela (do computador ou da TV, do smartphone ou até deóculos digitais). Imagineque se esteja caminhandopor uma ruadecomércioeplacasvirtuais comanúncios sobre promoções são vistas àmedida que você olha (ou aponta seu smartphone), para cada uma das lojas. Tambémseria possível que cadausuário visse umapromoção específica para o seuperfil. As aplicações comerciais emercadológi- cas são infinitas. Uma empresa dinamarquesa de produ- tos hidráulicos utilizou a Realidade Aumentada em seu manual de instrução para que as pessoas pudessem, lite- ralmente, ver como se troca umsifão. É claro que todas essas tecnologias exigem recur- sos e infraestrutura de TI que custam caro, certo? Não é bem assim. A tecnologia de computação em nuvem, ou Cloud Computing , permite que se pague apenas pela demanda de recursos utilizadas em um determinado período. Isso transforma investimentos de infraestru- tura emdespesas que variamde acordo como consumo. Mas essa é apenas a ponta do iceberg de vantagens na utilização dessa tecnologia. Gastos com manutenção fotos : shutterstock
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