RESPM JUL_AGO 2016

julho/agostode 2016| RevistadaESPM 23 próprioproduto) ficadigitalmenteconectado, fornecendo uma cadeia de valor altamente integrada. Sabendo que a Indústria4.0teráumgrandeefeitosobreaseconomiasglo- bais, osEstados-membrosdaUniãoEuropeiaestãopatro- cinando iniciativas nacionais para o desenvolvimento tecnológico dos seus sistemas produtivos, tais como a Industrie4.0 ,daAlemanha,a Factory of theFuture , presente na França e na Itália, e os centros Catapult , instalados no ReinoUnido. Todoseles têmpor focoo incrementodapro- dutividade industrial. Com isso, são estimados ganhos anuais de eficiência da produção fabril entre 6% e 8%. O Boston Consulting Group prevê que os investimentos da Alemanha na Indústria 4.0 contribuirão para o aumento anual de 1% no PIB do país por umperíodo de dez anos, o que resultaránageraçãodeaté390mil postosde trabalho. Isso significa que a Indústria 4.0 pode ajudar a reverter o declíniopassadona industrializaçãodaUniãoEuropeia. Estamosno iníciodaQuartaRevolução Industrial. Eas revoluções industriais sempremudaramamaneira como vivemos,trabalhamosenosrelacionamos,masoqueacon- teceagoradediferente?Por quenãoestamosmaisnaevo- luçãoda TerceiraRevolução Industrial? No livro The fourth industrial revolution , Klaus Schwab, fundador e executive chairman doFórumEconômicoMun- dial (WEF), apresenta a sua resposta para esse questiona- mento. Segundo ele, há três razões distintas pelas quais as transformações de hoje não representam apenas um prolongamentodaTerceiraRevolução Industrial,mas sim a chegada de uma quarta onda. A primeira é a velocidade dosavançostecnológicosatuaisedesuasdescobertas,que não têmprecedentehistórico. Quandocomparadacomas revoluçõesindustriaisanteriores,arevoluçãoquevivemos apresentaumritmodemudançasgeradascomcrescimento exponencial e bemmais acelerado que o ritmo linear das mudanças vivenciadas até pouco tempo atrás. Asegunda razãoaparecedivididaemdoispontos: aamplitudeeapro- fundidadedo impactodessa revolução. Acombinaçãodas váriasmudançastecnológicasquesurgemaomesmotempo está levando a uma quebra de paradigmas sempreceden- tes na economia, nos negócios, na sociedade e até indivi- dualmente.Nãoésómudaro“que”e“como”fazerascoisas, mas tambémelucidar “quem” somos. A terceira razão é o impacto no sistema que representa a transformação sig- nificativa nosmodos de produção, gestão e governança. OGoogleestáproduzindocomputadoressobre rodasparavender serviçospersonalizadosdemobilidade. Enquanto isso, as tradicionaismontadorasdeveículosadotama táticaevolucionáriaeconstroemveículosmelhores latinstock

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