RESPM JUL_AGO 2016
31 julho/agostode 2016| RevistadaESPM Abuscadeumavisão imparcialedesafiadora Por Anna Gabriela Araujo Foto: Divulgação E m 2015, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro encolheu 3,8%, o grupo Algar cresceu 11% e registrou uma receita líquida de R$ 4,8 bilhões, que foi gerada por dois milhões de clientes nas áreas de TIC (Tecnologia da Informação e Comu- nicação), agronegócios e serviços. De acordo com o balanço anual dessa holding de capital nacional e controle familiar, o aumento da eficiência operacional permitiu elevar o Ebitda daAlgar em44%: foramR$765milhões em2015, anteR$532milhões no ano anterior. A história desse que é umdosmaiores grupos empresariais do Brasil começou a ser escrita em 1930, quando o empreendedor Alexandrino Garcia comprou uma máquina beneficiadora de arroz na cidademineira deUberlândia. Desde então, o grupo vemexpandindo suas ativida- des para diversos setores da economia, por meio da criação de empresas como a Companhia de Telecomunicações do Brasil Central, a CTBC (atual Algar Telecom), a ABC (Agropecuária Brasil Central) e a Algar Call Center Service — ACS (atual Algar Tech). Hoje, são 22 mil profis- sionais atuando em negócios que vão de soluções integradas em voz, internet, comunicação de dados e data center até o complexo turístico Rio Quente Resorts, em Goiás. Foi a esse gigante do Brasil central que a nossa Revista se dirigiu para conhecer a sua experiência com consultoria externa. “Estamos sempre procurando evoluir nossomodelo de gestão, desenvol- ver novos negócios e aumentar a geração de valor para os acionistas. Para tanto, muitas vezes contamos com o auxílio de consultorias especializadas”, comenta Tatiane de Souza Lemes Panato, diretora do ProgramaCorporativo de TransformaçãoAlgar. No grupo desde outubro de 1999, a executiva foi responsável pela criação de um programa para melhorar a eficiência operacional e ampliar os resultados da Algar Telecom. A iniciativa deu certo e, em 2015, a holding resolveu expandir esse projeto para todo o negócio. “Desde o início da operação, optamos por trabalhar com um parceiro externo, porque aqui as consulto- rias são contratadas sempre com três objetivos: apresentar uma visão imparcial sobre deter- minado projeto, implantar novas metodologias e compartilhar conosco as melhores práticas domercado.” Nesta entrevista, Tatiane detalha o trabalho das consultorias externas dentro da organização e a importância desse relacionamento para a obtenção de grandes metas. “Aqui, costumamos contratar consultoria para ter ganhos acima de 20%, até porque, quando amissão é pequena, não é precisobuscar umparceiro externopara realizá-la.”
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