RESPM_MAR_ABR 2016
Revista da ESPM |março/abril de 2016 64 Mundo corporativo No ciclo evolutivo dos conceitos e das práticas da sus- tentabilidade, o World Council for Economic Develop- ment (WCED) descreve que o desenvolvimento susten- tável é aquele que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades. “ Like it or not, sustainability is now core to your business ”, esta é a mensagem do Fortune Insider de setembro do ano passado. Quem pensar na sustentabilidade como umplanejamento pontual estará errado. Não é simples planejar e atuar em várias frentes, as organizações devem selecionar áreas prioritárias que necessitemde concentração de esforços. Amelhor reco- mendação paramaximizar os impactos das novas ações é selecionar de três a cinco prioridades estratégicas. O framework de sustentabilidade da Coca-Cola, cha- mado deMe,We,World, engloba as suas iniciativas para melhorar a saúde pessoal, o bem-estar, as comunidades emqueatuaeoambiente. Os indicadoresdegestãoenglo- bamtrês áreas específicas: obem-estar,mulheres e água. No mundo da tecnologia digital, o mercado é muito dinâmico, novas demandas surgem a cada momento e novos players criamdiferenciais competitivos inovado- res. Flexibilidade e agilidade são as palavras de ordem. Vivemos um momento de mudanças significativas nos modelos de gestão. O tradicional ciclo Plan — Do — Control —Action (PDCA) se aplica na gestão das rotinas. Mas, com as demandas e desejos voláteis do mercado, as rotinas nas organizações são exceções. Umlíder, comoummaestro, deve desafiar os seus pro- fissionais a atingir o seu pleno potencial, como aponta a pesquisa How healthy is your organization? , realizada pelaMcKinsey. Oclima organizacional deve ser de con- fiança com regras claras e compartilhadas. Nesse contexto, a gestão da saúde dos profissionais, ou seja, a dimensão people do triple bottom line , é foco de novas ações para o incremento da produtividade e com- petitividade da organização. Quando umprofissional está comsintomas de febre, alergia, dor nas costas ou depressão, ele tem o mesmo desempenho se estivesse bem fisicamente e emocio- nalmente? Não! Estresse comdinheiro tambémprejudica a produtivi- dade no trabalho. Umestudo sobre o impacto das preo- cupações financeiras no desempenho dos profissionais, conduzido pela consultoriaWillis TowersWatson, con- cluiu que, em 2015, os profissionais que tiveram preo- cupações comdinheiro perderam12,4 dias de trabalho e apenas 3,5 dias por ausência. Como toda inovação é vinculada a um novo termo, a palavra “presenteísmo” é usada para explicar quemuitos profissionais vão ao trabalho, mas não estão totalmente funcionais por questões de saúde ou de estresse severo. Conformedefinidopelospesquisadores,presenteísmonão se trata defingimentoou jogar conversa forano trabalho. No início das pesquisas sobre esse tema, a questão era sabersehaveriaretornofinanceirosobreasaçõespropostas Apalavra “presenteísmo” é usadapara explicar quemuitos vão ao trabalho, mas não estão totalmente funcionais por questões de saúde oude estresse severo
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