RESPM_MAR_ABR 2016

março/abril de 2016| RevistadaESPM 93 shutterstock N ofimde2015, aCOP-21 foi concluídaemParis com um acordo considerado histórico, em que os 195 países se uniramcontra o aqueci- mento global e se comprometerama reduzir as emissões de gases de efeito estufa de modo a conter os problemas associados às mudanças climáticas. Não é de hoje que esforços têmsido empregados na tentativa de conscientizar asnações de que a temperaturadaTerra está aumentando e que isso tempotenciais implicações dramáticasnavidadaspessoasenaeconomiadospaíses. No entanto, ainda não se observammovimentos expres- sivos dos gigantes da economia paramudar esse quadro. Por que desta vez seria diferente? Muitas mudanças ocorreram desde que, em 1988, a Organização dasNações Unidas (ONU) e aOrganização Meteorológica Mundial (WMO) decidiram criar o Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) para reunir cientistas mundialmente conhecidos e discutir questões relacionadas às mudanças climá- ticas. Pouco a pouco, essa e outras instituições de renome demonstraram a gravidade da situação atual e como ela poderá piorar em um período de tempo relativamente curto, se medidas consistentes não forem adotadas. Superadaessaetapa,opróximopassoseria“pôramãona massa” emudar essa realidade. Mas como seria possível convencerasgrandesnações,comaeconomiaapoiadaem recursos fósseis, amudaremdeestratégianummomento emqueopetróleo tematingidopreçosextremamentebai- xos coma ampla oferta do produto nomercado?

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