RESPM SET-OUT 2016

Revista da ESPM | setembro/outubrode 2016 80 escolhemosmelhores profissionais, assim como as empresas, em suas respectivas categorias. Essa forma on-linedevotarestácadavezmaisfácil, segura e rápida. São cerca de quatro mil leitores do Meio & Mensagem que participam do processo. Esse número corresponde a cerca de 45% dosassinantesdonossosemanário.Os votossãoencaminhadosdiretamente para a PricewaterhouseCooppers (PwC Brasil), que realiza a tabulação dos resultados. Quais são seus planos para o futuro do Caboré? Salles Neto — Entendo que o futuro doprêmio sejaode acompanhar esse processo crescente de reformulação e adaptação domercado, mantendo, porém, os seus princípios básicos. Como exemplo, para reforçar essa linha de raciocínio, cito o ocorrido na premiação do ano passado. A categoria “Veículo deComunicação” foi alterada e passou a chamar-se categoria “Produtor de Conteúdo e Entretenimento”. Como decorrer do tempo, o prêmio terá de fazer ajus- tes naturais para se adaptar à reali- dade de mercado — e esse mercado não está passando por mudanças, mas sim por verdadeira revolução, e numa velocidade impressionante. Asmudanças que ocorremnomeio publicitário interferemno prêmio? Salles Neto — É bom que se diga que a essência da propaganda não mudou e nem mudará. Ela tem o objetivo de estimular a economia de mercado. O que vem ocorrendo, e de forma dinâmica, é o modo de operar as novas ferramentas. Esse processo indica que cada vez mais a propaganda tem de interagir com quem adquire mercadorias e ser- viços — diria que a comunicação publicitária tem de estar de mãos dadas com o consumidor o tempo inteiro. Antigamente, a sistemática era totalmente diferente. Uma cam- panhapublicitária era criada e veicu- lada, quase que imposta. Era aquilo que o cliente recebia de informação sobre produtos ou serviços e estava acabado! Hoje, a estratégia mudou — deve-se estar o tempo todo intera- gindo comos diferentes emutantes consumidores. Omundo digital aca- bou por democratizar a comunica- ção. O sistemamultiplataforma tem de ser consistente porque o cliente é quem, de fato, decide; há um diá- logo aberto o tempo todo. Ao longo das premiações você se deparou comalguma dificuldade? Salles Neto — Que complicasse a existência do prêmio, nunca. Pelo contrário, essa premiação sempre foi bem percebida e respeitada. Mas há um fato interessante, que não chegou a ser umproblema, mas vale o registro. Mesmo estando com o regulamento montado e pronto para ser posto em prática, faltava o nome. Não queria adotar o nome de prêmio Meio & Mensagem. Queria dissociá-lo do veículo e ao mesmo tempo dar um nome forte e que caísse no gosto do mercado. Todo omaterial do prêmio estava pronto, e fui para uma reunião na agência CBBA(CasteloBranco, BorgeseAsso- ciados). Durante o encontro, quando eu estava para passar o briefing da “entendo que o Caboré seja um prêmio que se firma a partir do seu próprio slogan: ‘Na cabeça de muitos, na estante de poucos’.” caderno PRÊMIO CABORÉ divulgação

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