RESPM ABR_MAI_JUN 2017

abril/maio/junhode 2017| RevistadaESPM 73 Viés do presente ( Present bias ) Tendência de as pessoas preferirem o imediato. O horizonte de tempo e quando seremos impactados pela ação afetamnossas decisões. Aversão a perda ( Loss aversion ) Tendência das pessoas a se esforçaremmais para evitar perdas do que obter ganhos, mesmo que de equivalente valor. Viés do status quo ( Status quo bias ) A preferência de um indivíduo por manter seu estado atual, mesmo se uma alteração da sua decisão proporcionasse um aumento de bem-estar. Prova social ( Social proof ) Tendência de as pessoas assumiremque as ações de outros refletem o comportamento correto para uma situação. Enfatiza a necessidade do ser humano de se adequar ao seumeio ou ser melhor que os demais. Viés da confirmação ( Confirmation bias ) Tendência de se lembrar, interpretar ou pesquisar por informações de maneira a confirmar crenças ou hipóteses iniciais. Excesso de confiança ( Overconfidence ) Superestimamos nossa habilidade em relação aos outros e nossa capacidade para tomar uma boa decisão no dia a dia e em relação ao futuro. Ancoragem ( Anchoring ) Nossas decisões são tomadas com base emum ponto de referência, consciente ou inconsciente. Contabilidade mental ( Mental accounting ) O dinheiro é mentalmente alocado para várias ”contas mentais”, em vez de ser percebido como fungível e ser realocado para onde se temmaior retorno. Opção padrão ( Default ) Default é a resposta-padrão caso não se escolha nada. Heurísticas Atalhos que tomamos para fazer escolhas ou regras que simplificam a nossa tomada de decisão, ainda que imperfeita, para problemas difíceis. Dor de pagamento Observa-se que a maneira como o pagamento é feito pode tornar a ação mais oumenos ”dolorosa”. Métodos de pagamento mais palpáveis e transparentes tornam a ”dor” mais sentida. Um passo a passo para começar a aplicar as ciências comportamentais hoje: • 1. Observar por um novo olhar • 2. Mapear vieses sem julgar • 3. Criar semmedo • 4. Testar pequeno e quantas vezes possível • 5. Medir sem preconceitos • 6. Retestar sem apego • 7. Implementar com atenção focada • 8. Observar o impacto e divulgar Emteoria, deveríamos ser capazes de avaliar padrões ou diferenças devido à classe social. No entanto, compreender o grau em que cada pessoa é suscetí- vel ou não a diferentes intervenções no momento da escolha é essencial. Essas reações fornecerão ideias de onde e “se” a classe econômica social é realmente um fator-chave a ser levado em consideração quando se trata de consumo de mídia ou comportamentos de compra. Flávia Ávila Coordenadora do MBA em economia comportamental da ESPM e fundadora do InBehavior Lab e do site EconomiaComportamental.org Fonte: InBehavior Lab Fatores investigados na economia comportamental que desempenhamum papel-chave em situações de consumo e são amplificados emmomentos de crise

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