RESPM_JAN-FEV-MAR 2017

janeiro/fevereiro/marçode 2017| RevistadaESPM 103 os resultados, influenciando inclusive a relação agência- -anunciante. Os painéis interativos ( dashboards ) relacio- nam de forma cirúrgica o desempenho de vendas com as ações demarketing; amensuração de dados permite escolhas pautadas emdados. Os resultados se traduzem não apenas na área comercial, mas também no modo com que a operação de vendas é realizada. Atendêncianomédioenolongoprazosédecrescimento, porémemcoexistênciacomasmídias tradicionais. Jánão háclareza sobreo limiar de cadaatuação. Cadavezmais a comunicação integrada faz sentido. Oplanejamentocabe aosmicromomentos, ao espaçomais curto de tempo em queseuconsumidor sedeparacomseusprodutosouservi- ços. É fato que a transição digital se tornemais oumenos fácil, dependendodosegmentodeatuaçãodoanunciante, das características de uso e do hábito dos consumidores perante as redes digitais. Entretanto, uma das principais mudanças necessárias é em relação ao modelo mental do corpo executivo das empresas, o chamado C-level, a fimde realizar as decisões mais impactantes e difundir a cultura digital emsuas empresas. As tecnologias emergentes ainda são vistas com ceticismo por alguns profissionais e consumidores, e é real que elas ainda procuram seu momentum . As diferentes realidades — mista, virtual e aumentada — são uma das apostas da indústria para expandir o modo com que interagimos com o ambiente digital. A experiência torna-se cada vez mais vivida, menos off ou on-line. Outra transformação se dá no modo como encaramos a redação publicitária. Ela não ape- nas impacta, mas presta serviço. A dinâmica dos buscadores de conteúdo traz novos desafios para as marcas, que devem ser sinônimos de informação dos seus segmentos. A transformação digital também influencia nomodo como trabalhamos e cooperamos. Ferramentas como Slack, escolhidapela revista MITTechnology Review como uma das tecnologiasmais inovadoras de 2016, alcançou três milhões de usuários conectados diariamente em apenas três anos de existência. Esta já é a ferramenta empresarial de adesão mais rápida da história. Não é à toa que gigantes comoMicrosoft, Google e Apple anun- ciaram versões mais robustas de suas soluções cloud , como o Skype for Business, o G Suite e a parceria IBM + iPad, respectivamente. Além do teletrabalho e da popularização trazida pelas ferramentas móveis para produtividade assíncrona, é importante observar as transformações ocorridas nos espaços físicos de tra- balho. A arquitetura dos escritórios tem obtido novos conceitos e provocações; o que antes eram silos tor- nam-se espaços horizontalizados; caminhamos rumo à construção de coletivos de talentos, colaborando de modo multidisciplinar. Tudo isso vem diretamente ao encontro da tendên- cia de criação de bens comuns, compartilhados, exem- plificados na teoria do custo marginal zero de Jeremy Rifkin. Para o autor, àmedida que a tecnologia presente no transporte, na energia e na comunicação seja bara- teada e cada vez mais sustentável, a sociedade tende a ter infraestrutura quase gratuita para o surgimento de novos negócios, feitos demodo colaborativo. Oque isso indica?Vivemos namelhor época para recriar e reinven- tar nosso mercado. Aproveite a oportunidade. Anderson de Andrade Presidente da Abradi e CEO da A2C washington alves / exemplus / cob ACopade2014eos JogosOlímpicosde2016 forameventos midiáticos, nosquaisapopulaçãodiscutiuocontextosocial ehumanoemqueessesacontecimentosse instalaram

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