RESPM_JAN-FEV-MAR 2017

Mobile Revista da ESPM | janeiro/fevereiro/marçode 2017 108 televisão. No futuro, a televisão poderá não ser mais apenas uma smart TV, mas um aparelho que incluirá recursos hoje presentes nos smartphones, turbinados pela internet das coisas (IoT) e pela realidade virtual ou aumentada. Esses avanços tecnológicos tornarão inteligentes uma quantidade cada vezmaior de dispositivos e coisas. AVR, hoje limitada aos aplicativos, estará conectada a outros devices . Os wearables proporcionarão novas e exclusivas modalidades de interação com o consumidor, que não dependerá dos aplicativos, mantendo-o empermanente conexão mobile. Antes que essas transformações catapultemde vez o marketing tradicional, as marcas devem se posicionar dentro desses novos movimentos. Dado que precisam competir com outros produtos e serviços, as marcas precisamolhar para fora, para os serviços nativamente mobile, e aprender a se apropriarem dessas iniciativas naquilo que faça sentido para omodelo de negócio, com- binando conteúdo, produtos e serviços emum formato contextualizado para esse smart consumer . A estratégia precisa combinar uma lógica de negócios com criativi- dade. Nesse novo ambiente, uma coisa é certa: não dá mais para pensar em termos de campanha como tra- dicionalmente se faz. A chave para o sucesso é pensar sob a lógica de produto, e não de campanha. Ninguémdiscute a importância de conhecer o públi- co-alvo na publicidade tradicional, seja ela on-line ou off-line. Contudo, o mobile permite ir muito além dos hábitos de navegação. Pormeio dos dispositivosmóveis, as marcas podemcontar com informações de geo-beha- viour , que ajudam a compreender, com níveis de preci- são impensáveis até bem pouco tempo atrás, que con- sumidor é esse, o que ele faz, quais lugares frequenta e em que horários e dias da semana. São informações que não apenas retroalimentam as campanhas, mas que auxiliamna criação de conteúdos mais contextua- lizados e, principalmente, relevantes para a audiência. Afinal, o consumidor não reclama da publicidade. Oque o incomoda é a publicidade ruim. Transformando experiências em transações Paraconquistareacompanharefetivamenteoconsumidor, énecessário integrar omundo físico aodigital. Essa é uma seara que não vem sendo explorada adequadamente. Não vivemosemummundoon-line versus off-line.Eháconsenso a respeitode que as vendas nas lojas físicas são influencia- daspelasaçõesnodigital.Muitasvezes, oconsumidorpes- quisa no on-line, mas a conversão ocorre na loja. Por outro lado, há situações emque o comprador potencial vai até o pontodevendaparaconhecer oproduto,mas fechaacom- pranomobile, porqueascondiçõesoferecidas (preço, logís- ticaetc.) sãomaisatraentes. Enãohánadadeerradonisso. O que as marcas precisamavaliar é se estão ajudando o consumidor no que ele precisa, proporcionando condi- ções para lhe dar o suporte no seu processo individual de escolha, entregando informaçõesadequadasnomomento Os chamados mobile centric combinamprodução, consumo emultiplicação de conteúdos e conversas Não vivemos emummundo on-line versus off-line. Ehá consenso a respeito de que as vendas nas lojas físicas são influenciadas pelas ações nodigital shutterstock

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