RESPM_JAN-FEV-MAR 2017

janeiro/fevereiro/marçode 2017| RevistadaESPM 29 skills estiveramemfoconoafãdeseencontraremempresas e empregados ideais. Fato é que a visãomultidisciplinar e transversal éum asset fundamental paraestarnomercado. Omesmoocorre comas agências. Aindaqueuma agência de comunicação ressalte seu posicionamento amparado por uma área específica de serviços, é demandado, obri- gatoriamente, ter visãomacrodosprincipaisprocessos. E, paragestores, o job rotation passoua sermandatóriocomo processo de desenvolvimento de carreira. O que nos leva à premência por competênciasmultidisciplinares e capa- cidade de reunir expertise de grupos de trabalho especia- listase/ougeneralistas, dependendodoscasos.Nomundo ideal, todosmultiespecialistas! Dentro desses cenários complexos demercado há um pressupostoque parece válido ser generalizado: as atuais configurações das áreas demarketing e comunicaçãodas empresas não conseguemdar conta das demandas cada vezmais sofisticadas emúltiplas dosmercados. Por isso, têmbuscadomodelos diferenciados de consultorias para suportá-las em seus processos de conhecimento e até mesmo de gestão. Logo, um movimento parece tomar algumas agências e outras empresas de comunicação: oferecer consultoria. Como consultores, formalmente comoutro CNPJ ou como proposta e atuação de trabalho daspróprias agências, partempara recomendações remu- neradas e desvinculadas da necessidade de executar as ações que compõemseu diagnóstico ou sua estratégia. E também, não à toa, observa-se igual movimentação de tradicionais consultoriasmercadológicas, agora comfoco emcomunicação, quese tornamcotidianamenteosnovos players dessemercado. Obviamente, as consultorias são percebidas como ameaças pelas agências tradicionais, na medida em que muitas já habitam os corredores das empresas àsquaisoferecemampliaçãode seuportfóliode serviços. Para esta questão, só o tempo dirá quem entre- garámelhor os resultados. Outra leitura possível para skills são as características que omercadomais contemporâneo aponta e que foram indicadas há quase dez anos, no livro As novas arenas da comunicação com o mercado . Recapitulando: • Posicionar o consumidor no centro dos negócios . Isso não só aconteceu, como foi amplificado, namedida emque essa posição acontece tambémmidiaticamente — o consu- midor passou a ser mídia e a produzir conteúdo emmídia. • Tornar o marketing mensurável . Esse movimento veio à tona e se consolidou diante das possibilidades tra- zidas pelo ambiente digital — aceitar o desafio das novas mídias tornou-se mandatório. • Reconhecer novos imperativos organizacionais pode ser lido como uma demanda contínua, seja na busca por parceiros de negócios e modelos de gestão que se encai- xem nas prerrogativas de cada empresa, seja na defini- ção do tipo de metrificação para avaliar metas e objetivos commais propriedade. • Viver um novo paradigma de relacionamento com as agências — o advento do Conselho Executivo das Nor- mas-Padrão (Cenp) foi um marco que gerou e continua gerando reflexões e negociações em relação à forma de atuação, tipo de remuneração e, sobretudo, expectativas com relação à entrega de serviços especializados. divulgação Apropagandaprotagonizoucapítulosimportantesnaeducação enocomportamentodaspessoas,comoescovarosdentes

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