RESPM_JAN-FEV-MAR 2017

Revista da ESPM | janeiro/fevereiro/marçode 2017 70 Lew’Lara\TBWA | Fel i pe Luch i Esqueçaasvelhasfórmulas! CCO e sócio da Lew’Lara\TBWA, Felipe Luchi, aponta o lado positivo dessa crise para a criatividade brasileira: a ousadia e a coragem de testar novas possibilidades Mercado atual “Hoje, por conta da internet e do mobile, o trabalho inteiro anda mais fragmentado. Ainda não temos os budgets para produção de filme e de digital praticados em alguns países desenvolvidos, mas compensamos essa falta criando ideias mais fortes graças a sua simplicidade. Nossa audiência segue valorizando o humor, a malícia e o otimismo das campanhas criativas. O Brasil tem sido responsável por campanhas celebradas em todos os festivais. Dove, Tramontina, Havaianas e Coca-Cola são alguns dos anunciantes que se beneficiam do trabalho feito pelas agências brasileiras.” Futuro da publicidade “Vamos sofrer muito até a crise acabar. Está sendo duro para os clientes, as agências e os profissionais. Todos estão perdendo talentos para outros países, e isso é ruim. Em compensação, a crise faz aflorar um tipo de ousadia e coragem combinadas que são muito boas para a criatividade. Muitos anunciantes decidem ir mais longe e testar coisas novas, já que as velhas fórmulas não estão dando resultado. Desse ambiente resultam trabalhos muito bons, profissionais mais ágeis e empresas mais fortes e confiantes. Quando tudo melhorar, nossa indústria estará em sua melhor forma.” Filosofia criativa “Opapel da criatividade émudar o jogo, desequilibrando a favor dos nossos clientes a comunicaçãoda categoria. Acriatividade é umtraço cultural dobrasileiro. Até os maiores escândalos políticos dopaís virammúsica, meme, dança e ganhamapelidos e slogans. Apropaganda compete comessa efervescência enãopode sermenos criativa. ALew’Lara\TBWA trabalha comametodologia Disruption . Somos guiados por essa ferramenta— e tambémfilosofia—quenos faz quebrar as regras da categoria emque amarca do cliente está inserida. Ao fazê-lo, sabemos que o consumidor passa a considerar a marca comoum game changer e amensagemficamais relevante ememorável. Essemétodonos obriga a sermos criativos emtodas as disciplinas: mídia, planejamento e noprodutofinal da agêncial que são as campanhas.” divulgação

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