RESPM_JAN-FEV-MAR 2017
Revista da ESPM | janeiro/fevereiro/marçode 2017 74 Inovarépreciso! Hugo Rodrigues, presidente da Publicis, coloca a inovação no comando da criação com o intuito de quebrar alguns paradigmas da comunicação Mercado atual “Anúncios criativos e lucrativos nascemcomoparte de uma comunicação integrada, que conversa como consumidor em diferentesmídias. Ou seja, falam algoque faz diferença para a pessoa que recebe amensagem. QuandoOral-Bpatrocinouo The Voice daGlobo, oTwitter da marca virouumfórumde debate emtempo real sobre oprograma. Essa ‘extensão’ multitelas do patrocínio levouOral-Ba ser oito vezes trending topics na rede social. Outro case inseridono dia a dia dos consumidores foi The Cliché , que aomostrar que asmulheres podemgostar de futebol tantoquantoos homens, se tornouomais vistoda história daHeinekennomundo. Saiu da esfera da propaganda e virou entretenimento.” Futuro da publicidade “Apublicidade brasileira tem de continuar a se aprofundar no caminhoda integraçãodas mídias, comcampanhas que exploremomelhor das diferentes plataformas demaneira coesa e eficiente. Para implementar essa visãoholísticana Publicis, trouxemos umprofissional de inovação, oDomenicoMassareto, para o comandoda criação, uma prova de quenãodevem mais existir barreiras entre as duas áreas. Essa integração total entre inovação e criatividade ditará os rumos da comunicação, proporcionandonovas emelhores experiências de consumo, sem que se gastemais por isso.” Filosofia criativa “No nossomercado, não há como dissociar a criatividade do resultado. A criatividade brasileira continua a ser de altíssima qualidade, mas é preciso pensar no cenário macro emque ela floresce. Vivenciamos no Brasil, de forma recorrente, crises éticas, institucionais, políticas e econômicas que impactamdiretamente o humor do consumidor. Coma democratização da produção de conteúdo e a proliferação de plataformas, passamos a receber uma avalanche de informações que não havíamos sido preparados para assimilar. A sociedade evoluiu, exigindo comunicação e atitudesmuitomais conscientes por parte dasmarcas. Tudo isso pode, sim, reprimir a criatividade. Ou torná-la aindamais brilhante. Dependemuito do posicionamento dos clientes e das agências diante domundo.” publ ic i s | Hugo Rodr igues divulgação
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