RESPM_JAN-FEV-MAR 2017
janeiro/fevereiro/marçode 2017| RevistadaESPM 79 shutterstock podem atrair para uma arapuca as marcas que só nele acreditam. Porque criatividade é sobre se diferenciar, se emocionar e gerar sentimento. E não hámatemática perfeita para isso. Não ainda. Conexões duradouras Acredito que a enorme quantidade de informações multiplataformas tenha contribuído para o surgi- mento da sensação de falta de criatividade, pois as estatísticas são o must have de todas as campanhas e acabampor desfocar o que chamamos de criatividade. As novas tecnologias, que gerammilhões de dados, as plataformas sociais e de mídia, na verdade, são gran- des enablers da criatividade. Ela não sumiu. Só opera por meio de novos ativos. A criatividade está aí. Ela nos conecta. É o que nos desafia e nos faz entender o propósito de uma marca, compreender a sua história. Elamotiva as pessoas a ino- var. Define conexões duradouras. Não sabemosmais se gostamos daMoto ou da Apple, apenas pela tecnologia ou se é pelo caminho de sucesso que ambas construí- ram. O apelo emocional vem acima dos tecnológicos. E isso é criatividade. Fala-semuitoda internet das coisas. Pequenos objetos estarão cada vez mais conectados, facilitando as nos- sas vidas. Mas penso na criatividade das coisas. Como se tudo fosse tão flexível que pudesse ser articulado, repensado e melhorado. Imagine o potencial criativo que existe. Isso é ir muito alémda publicidade. Tenho difundido um conceito novo. A tecnologia é sólida. Já a criatividade é capaz de se adaptar. Se uma barreira aparece, ela desvia e segue em frente. Assim como tudo o que é líquido, a criatividade é incompres- sível. Não se comprime a criatividade. Ela se molda em si mesma. Émutável. É fluida. A criatividade é líquida. Guilherme Jahara CCO da F.biz
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