RESPM JUL_AGO_SET 2017
Comércio exterior Revista da ESPM | julho/agosto/setembrode 2017 104 domundo —, o Itamaraty tem importante contribuição a prestar para a abertura demercados e promoção dos pro- dutos brasileiros no exterior. Desde o início do governo do presidente Michel Temer, os esforços de promoção comercial estão concentrados no Ministério das Rela- ções Exteriores (MRE), coma incorporação, emsua estru- tura, da Apex-Brasil. Mais do que um simples rearranjo burocrático, a nova situação permitiu a multiplicação de sinergias em benefício do empresariado brasileiro. Com essa integração funcional, intensificaram-se as atividades conjuntas de promoção comercial (mis- sões empresariais, participação em feiras, seminários de atração de investimentos) e o compartilhamento de informações de inteligência comercial. Para 2017, oDPR e a Apex-Brasil elaboraram um Plano de Ação Conjunta que identificou cerca de 400 ações a serem realizadas de forma integrada durante o ano, tais como feiras, mis- sões comerciais, seminários de atração de investimen- tos e estudos demercado. Alémdisso, espera-se concluir, ainda este ano, a integração física de dois escritórios da Apex-Brasil no exterior comSecoms. Esta será uma expe- riência piloto que, replicada, permitirá redução subs- tancial de custos e aumento considerável da eficiência e alcance das ações de promoção comercial. A maioria das atividades mencionadas está voltada para assegurar umamaior participação das exportações brasileiras no comérciomundial. Entre asmais utilizadas estão os estudos demercado, asmissões empresariais e a participação em feiras e exposições. Estudos de mercado A inteligência comercial consiste num processo de coleta, análise, processamento e disseminação de infor- mações estratégicas para a identificação de oportuni- dades de negócios. Esse processo está na base de todas as nossas ações de promoção comercial (exportações, importações, roadshows, feiras, rodadas de negócios, missões prospectivas demercado, investimentos, entre outras ações). Elaborados pela Apex-Brasil e pelo DPR, juntamente comos Secoms, esses estudos revelamdados aprofundados sobre a comercialização de produtos bra- sileiros em terceiros mercados, considerando diversos fatores que podemafetar sua competitividade, como bar- reiras tarifárias e não tarifárias, legislação comercial, Em 2016, a soja e o minério de ferro representaram aproximadamente 65% do total das exportações brasileiras para a China shutterstock
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