RESPM JUL_AGO_SET 2017
perspectiva Revista da ESPM | julho/agosto/setembrode 2017 32 Fonte: RAIA–Publicações, 2017 P&D (novos fármacos). Inputs, Produção, Marketing, Distribuição, Farmacovigilância, Logística Reversa P&D (genéricos). Inputs, Produção, Marketing, Distribuição, Farmacovigilância, Logística Reversa Inputs, Marketing, Distribuição, Farmacovigilância, Logística Reversa Inputs, Marketing, Distribuição, Farmacovigilância Marketing, Distribuição, Farmacovigilância Marketing, Distribuição Clusters de Inovação FIGURA 1 | Escopo geográfico da indústria farmacêutica A indústria farmacêutica e as CGVs Omapeamento da indústria farmacêutica indica a rele- vância estratégica dos elos desta CGV. Devido à expres- siva demanda global pormedicamentos, otimização dos custos, acesso a novos mercados e vantagens compe- titivas em P&D, o setor atingiu cerca de US$ 1,3 trilhão em vendas globais em 2014. A dispersão geográfica das atividades-chave por parte de algumas empresas deste segmento resultou em investimentos em P&D (novos fármacos, fármacos já existentes e genéricos), fomen- tando dois portfólios: de alto valor agregado (novos fár- macos), em países considerados clusters estratégicos em termos de inovação (Estados Unidos, Canadá, parte da Europa Ocidental e Japão); e de baixo valor agregado (genéricos), em regiões emergentes, incluindo Brasil, China, Índia e Rússia. No caso de produtos de alto valor agregado, as prin- cipais razões para as empresas alocarem as atividades estratégicas nas regiões supracitadas incluemproteção de patentes, mão de obra qualificada e capacidade tecno- lógica avançada para triagens de alto desempenho, além de descobertas de novas moléculas e testes clínicos in vitro , como aponta a International Federation of Phar- maceutical Manufactures & Associations (IPFMA). Por consequência, dos 93 centros de P&D ao redor do globo, 58 pertencem às dez maiores empresas do setor e estão alocados nos países desenvolvidos, como indica o estudo Anova conformação setorial da indústria farmacêuticamun- dial , feito por Vanderléia Radaelli e publicado na Revista Brasileira de Inovação , em 2008. No caso dos produtos de baixo valor agregado, a dispersão das atividades está predominantemente alocada empaíses combaixo custo
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