RESPM JUL_AGO_SET 2017
julho/agosto/setembrode 2017| RevistadaESPM 41 Lição de vida “Na ESPM, aprendi a navegar no universo empresarial, desenvolver boas relações, estimular ações, aumenta r a produt iv idade e, assim, devolver aos acionistas aquilo que eles esperam de nós. Esse foco no relacionamento faz toda a diferença na área de compras internacionais, porque sei identificar e interpretar os núme r os , a s c u l t u r a s e os i nteresses de cada pa ís que compõe o meu portfólio. Outro diferencial do curso de RI da ESPM é ter um corpo docente com experiência de mercado, que traz para a sala de aula cases atuais. Até hoje, utilizo o conteúdo aprendido nas aulas de marketing da professora Clarisse Setyon. Já vivi em três países e posso assegurar que ser um diplomata corporativo fez muita diferença na minha vida, porque a diversidade de pensamentos que vivenciei na ESPM me fez um profissional ma i s ma leáve l e adapt áve l . Agora, estou me preparando para fazer carreira no exterior. Quero passar um tempo nos Estados Unidos, no México, no Canadá e na Europa. Felizmente, a P&G oferece oportunidade de carreira internacional no mundo todo.” Era pós-global “O mundo está concentrado em um pool restrito de empresas que controla 80% de tudo aquilo que fazemos, vivemos e respiramos. Lido o tempo todo com muitos fundos de investimento que visam o lucro. O lucro é importante, mas as empresas e as pessoas estão se questionando cada vez mais e atentas em como estão i n t e r ag i ndo com o mu ndo . Todos sabem que o crescimento popu laciona l é um problema sério, que tende a ampliar o processo migratório. Em algum momento, esse movimento trará mais conflitos e instabilidades. O mundo vai mudar muito nos próximos dez anos e não me parece ser para melhor. Enquanto isso, a falta de interesse político em pos i c i ona r o Br a s i l no mercado ex terno cont inua rá impedindo o surgimento de novas multinacionais verde-amarelas. Há tempos não vemos empresas brasileiras emergindo no exterior, mas sim perdurando, como é o caso da Embraer e daWEG.” O que está por vir… “Aantiga fórmula usada pormarcas globais para se adaptarem aos mercados locais não funciona mais. Para competir no mundo pós-global, as empresas precisam ser mais flexíveis e entender que as necessidades dos brasileiros não são as mesmas das demandas dos americanos ou asiáticos. Nos últimos quatro anos, a P&G vem adotando uma estratégia global com l iberdade reg iona l que permite a cada país adaptar o produto à realidade local. Há um ano, por exemplo, nós deixamos de comercializar Ariel empó no Brasil e investimos no desenvolvimento de uma nova categoria: sabão líquido concentrado, o que nos permitiu apresentar aos brasileiros um pr odu t o pr em i um com mais inovações. Outra ação que demonstra o novo posicionamento da companhia é ‘ A sua Edição Gillette ’, uma ação de marketing criada para a marca, em dezembro de 2016, no Shopping Iguatemi, de São Paulo. Nela, consumidores puderam personalizar os cabos de seus aparelhos de barbear, produzidos no local por meio de uma impressora 3D. Hoje, estamos testando essa solução por meio de uma ação pontual de marketing. Mas, no f uturo, esse sistema poderá modificar toda a indústria de peças manufaturadas por meio da personalização dos produtos.” “Já vivi em três países e posso assegurar que ser um diplomata corporativo fez muita diferença na minha vida, porque a diversidade de pensamentos que vivenciei na ESPM me fez um profissional mais maleável e adaptável”
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