Revista da ESPM

ABRIL/MAIO/JUNHODE 2018| REVISTADAESPM 57 gócios, consultores, mentores, edu- cadores e empresários correntistas do banco. Nosso papel é conectar os pontos. Usamos, por exemplo, o 10º andar do habitat para criar atividades, promover palestras e incentivar movimentos capazes de agregar valor para diversos pú- blicos. Já no 9º andar fica o “espaço creator ”, onde começa a funcionar uma house-agency para ajudar as startups a comunicar melhor o que fazem. Nesta área também estamos inaugurando dois estúdios — com mesa de edição e equipamentos de filmagem — para receber a visita de creators e youtubers convidados a frequentar o local. Revista da ESPM —Quais os primeiros resultados gerados por essa iniciativa? Cavalcanti — Em apenas quatro me- ses, já temos 120 startups maduras — com minimum viable product (MVP) e proof of concept (POC) — instaladas no habitat. Estamos com praticamente todos os espaços locados e mais de 800 pessoas frequentando o local. O inovaBra habitat surpreendeu na velocidade de ocupação e na rapidez com que o conceito “colaboração para inovação” foi entendido pelo mercado. Estamos construindo um centro de referência e competên- cias de startups com elevado nível de produtividade e inovação. No habitat, empresas como Embratel, Visa, Cielo, Libs Laboratório, Ria- chuelo, Centauro, grupo Fleury, Elo, SBT, Algar, Deloitte, Microsoft, Ora- cle e o próprio Bradesco convivem com startups e delas extraem ideias para solucionar problemas internos. Conectados, os diferetes públicos passam a frequentar as atividades que realizamos no 10º andar. Uma dessas iniciativas é o DayTec, um dia no qual um especialista em startups apresenta aos correntistas pessoa jurídica do banco quais startups podem ajudá-lo a resolver as dores da sua empresa. O que fazemos com o inovaBra é conectar as pontas desse ecossistema. Revista da ESPM — De que forma as startups do habitat têm ajudado o Bra- desco a solucionar os seus problemas? Cavalcanti — A Qranio, por exemplo, é uma startup do inovaBra habitat que trabalha com uma plataforma de aprendizagem baseada em gamifica- ção e acabou trazendo para o banco um projeto de educação corporativa a distância, que foi testado pelo ino- vaBra Lab. Hoje, usamos um quiz para treinar nossos colaboradores. Pela simplicidade da relação, a solução é uma forma mais rápida e econômica de capacitar o público interno. Outra iniciativa que estamos testando é da Field Control, uma startup que tem uma plataforma de gestão de serviços terceirizados que automatiza parte dos processos. Hoje, o Departamento de Patrimônio do Bradesco recebe, atende e gerencia cerca de sete mil chamados de manutenção por mês. Antes da ferramenta ser implantada, o tempo de resolução desses cha- mados era de cinco dias. Agora, esse prazo foi reduzido para dois dias. A previsão é a de que quando todos os fornecedores de manutenção estive- rem utilizando o Sistema, será possí- vel atingir uma economia de até R$ 2 milhões por ano. OinovaBrahabitatémaisdoque coworking ,éumespaçodecoinovaçãodedicadoà geraçãodenegóciosbaseadosemtecnologiasdigitaisdisruptivas,como blockchain , internetdascoisas(IoT)einteligênciaartificial(AI) divulgação / egberto nogueira

RkJQdWJsaXNoZXIy NDQ1MTcx