Revista da ESPM

ABRIL/MAIO/JUNHODE 2018| REVISTADAESPM 71 ESPEC I AL – ADMI N I STRAÇÃO DE EMPRESAS O estágio deu a Andre a possibilidade de pôr em prática as teorias aprendidas nas aulas de marketing, finanças, comunicação e branding. “Fazia promoção de Red Bull na cantina do Seu João e promovia a marca nas festas da faculda- de e em shows quinzenais na quadra”, lembra o ex-aluno. “Ter feito a ESPM é um carimbo posi- tivo que carrego em meu currículo, junto com as palestras incríveis que tive a oportunidade de assistir e os ensinamentos inesquecíveis de grandes mestres.” Quando não estava em aula, ele aproveitava o tempo livre e as ferramentas digitais para fazer festa. “O desenvolvimento tecnológico ampliou o acesso à informação. Logo, ficou fácil firmar parce- rias entre fornecedores e parceiros para conectar as pessoas em torno de umobjetivo, principalmen- te quando o assunto é entretenimento e lazer!” Entre os anos de 2012 e 2015, Andre promo- veu tantas festas que em 2013 acabou abrindo, junto com três amigos, a Taj Entretenimento para produzir eventos universitários — da captação de recursos e gerenciamento de for- necedores à comunicação e gestão financeira da balada. O negócio ganhou fama e passou a produzir eventos para as turmas da Universida- de Mauá, da FEI, da USP e até do Insper. “Chega- mos a faturar R$ 5 milhões por ano e acabamos vendendo a empresa”, lembra o profissional, que em 2014 acabou efetivado na Red Bull, empresa onde trabalha até hoje. “Gosto do que faço, mas meu negócio mesmo é empreender. Me vejo assim desde os 8 anos de idade, quando vendia gibis na porta de casa.” Geração ESPM 4.0 Em 2014 conheceu o modelo e blogueiro Hugo Cavalari, que também estudou administração de empresas na ESPM. Juntos, montaram a Cravo Beachwear, uma grife de roupa masculi- na, que acaba de ser lançada. “Após um ano de planejamento e diversas análises SWOT para definir as forças, fraquezas, ameaças e opor- tunidades do negócio, criamos uma marca simples e básica, que está sendo divulgada por influencers nos canais digitais. Em um mês e meio de operação faturamos R$ 20 mil, só com essa divulgação orgânica da grife na internet. Nosso objetivo é atingir um faturamento de R$ 1 milhão nos próximos dois anos”, prevê o empreendedor. Em paralelo, Andre continua com seu traba- lho na Red Bull, apostando nas novidades que a 4ª Revolução Industrial está proporcionando ao segmento. “Meu trabalho é fazer a positivação do produto no trade. Nessa área de distribuição e logística ainda tem muitos processos ma- nuais — como o gerenciamento de estoque e a realização de pedidos —, que demandam tempo e muitos funcionários. Essa é uma realidade que vai mudar radicalmente com o avanço da revolução digital.” “Gosto de trabalhar na Red Bull, mas sinto necessidade de empreender. Por isso investi na criação da grife de roupa masculina Cravo Beachwear” divulgação

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