Revista da ESPM
ABRIL/MAIO/JUNHODE 2018| REVISTADAESPM 75 ESPEC I AL – ADMI N I STRAÇÃO DE EMPRESAS Ele, que ingressou na Microsoft em 2013, acredita que um dos motivos para a conquista dessa vaga de estágio foi o fato de ter sido mestre de bateria da ESPM. “A gestora da área entendeu que essa atividade demonstrava o meu espírito de liderança e foco”, lembra João, que permane- ceu na Microsoft até o início de 2015, quando foi trabalhar na Comparex Brasil. Mas três meses depois, João Victor retornou à companhia para atuar no segmento educacional e, posteriormen- te, na área de marketing digital. “A faculdade me abriu as portas do mercado de trabalho. A Micro- soft abriu minha cabeça para o mundo. Sempre trabalhei com profissionais da América Latina e dos Estados Unidos e hoje sei que a revolução 4.0 passa necessariamente pela gestão de pessoas, que impacta diretamente na resolução de grande parte dos problemas empresariais.” Geração ESPM 4.0 Durante o período que atuou na Microsoft, João Victor teve a oportunidade de crescer, principal- mente quando, aos 24 anos, ele teve de assumir o marketing da área de educação e cuidar de todos os processos — do orçamento à execução dos projetos. Com isso, acompanhou de perto os impactos da transformação digital no dia a dia da companhia. “A Microsoft já chegou a ter 98% de market share . Mas, com o tempo, se viu ameaçada por empresas como Amazon, Google e Oracle. E tratou de se reinventar adotando uma gestão baseada no poder transfor- mador da tecnologia e da educação, porque são os alunos de hoje que irão criar omundode amanhã!” Agora, é a vez de João Victor se reinventar. “Por enquanto, estou experimentando profissões e co- nhecendo países. Até porque a vida do profissional não é só trabalho, salário e bônus. Qualidade de vida conta muito, principalmente para a minha geração”, observa ele, que nestes primeiros meses no exterior pensa em trabalhar com investimento, tecnologia ou marketing. “No futuro, pretendo vol- tar ao Brasil e talvez montar meu próprio negócio voltado para a área da educação, que ainda precisa se desenvolvermuito no país.” “Pedi demissão da Microsoft porque queria ter uma experiência internacional emmeu currículo , tirar cidadania italiana e desbravar o Velho Mundo” shutterstock
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