Revista da ESPM

ABRIL/MAIO/JUNHODE 2018| REVISTADAESPM 81 Freeworkers : operfildojovem na4ªRevolução Industrial Quem é, o que pensa e como age o novo profissional do século 21, diante da convergência das tecnologias física, biológica e digital, que deu início a mais profunda revolução que à raça humana já vivenciou Por JaquelineWeigel B oomers dão espaço aos Ys, que cedem espaço para a geração Z, que inaugura a era dos sem idade. Hoje, os jovens profissionais dão o tom doqueseráonovomercadonapróximadécada. Todas as gerações vêmse adaptando à novamelodia que começa a ser tocada no cenário profissional. 4.0 é um termo bem popular, mas no mundo já se fala emindústriaavançadaeerapós-digital. Novosperfis vêm surgindo rapidamente, e a minha tese é a de que a natu- reza humana — até então atrofiada em torno de padrões, metas, glamour e sucesso efêmero — agora se liberta para uma nova era: de transformar o trabalho em uma forma de expressão, como sempre deveria ter sido. Onovo jeito tempouco a ver como perfil do profissional emuita rela- ção comcoragempara ressignificar a vida e o trabalho. Durante décadas, nos rendemos amodelos de produ- ção nocivos e limitantes, que nos levaram a uma baixa qualificação no ranking mundial: somos improdutivos no Brasil. Tornamo-nos reféns de demandas interminá- veis, de pressão por resultado e confinamento de até 15 horas no ambiente de trabalho. Criamos patologias cor- porativas, doenças sintomáticas, síndrome do pânicono

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