Revista da ESPM
JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇODE 2018| REVISTADAESPM 19 SHUTTERSTOCK 95 92 90 87 86 85 Confirmação da tendência de crescimento das mídias digitais, com destaque para o mobile, e queda das mídias tradicionais Aberta oupaga 7dias Aberta 7dias Paga 7dias Internet 7dias Internet 30dias Internet nomobile 30dias Assiste Vídeoon Demand Ouve Rádio 7dias Nota Propaganda emOOH 7dias Impresso ouDigital 7dias Impresso 7dias Digital 7dias Imprensa ouDigital 7dias Digital 7/15/30 dias Digital 7/15/30 dias Vaiao Cinema 30dias Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Assiste TV Acessa Internet Lê Jornal Lê Revista 36 38 41 61 66 66 73 74 70 70 68 17 21 24 57 61 58 70 49 41 37 36 54 56 27 16 17 18 29 34 40 36 35 35 30 29 16 18 17 17 18 18 GRÁFICO 1 – NOVA GERAÇÃO, NOVOS HÁBITOS Exposição aos meios – índice de penetração na população (2015-2016-2017) Confirmação da tendência de crescimento das mídias digitais, comdestaque para omobile, e queda das mídias tradicionais Fonte: Ipsos Connect – EGMMultimídia – 9 RMs (São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza) – 2015 (jan. a dez.), 2016 (jan. a dez.), 2017 (Móvel 1: jul./16 a jun./17). Universo dos filtros: 13 e + anos – 2015 (42.497.108); 2016 (42.812.109); 2017 (Móvel 1: 49.040.000) M ídia é o canal pelo qual viajamnotícias, mensagens e conteúdos de entreteni- mento, educativos ou de qualquer outro tipo. O boca a boca foi a primeira mani- festação de mídia da sociedade. Neste mundo atual hiperconectado, considerando-se amencionada defini- ção de mídia, a complexidade para o planejamento de comunicação e conteúdo fica evidente. Mídia pode ser considerada e utilizada na forma tradicional ou não, on-line ou off-line; ou pode ser um mensageiro (hoje capacitado para se tornar uma mídia em si mesmo e propagar mensagens). E até um conteúdo determi- nado pode se tornar uma mídia, como, por exemplo, o “branded content”. Desde que o ser humano existe, a mídia existe e vem se transformando com a evolu- ção da sociedade. Hoje, a configuração das mídias no Brasil é um retrato da transformação digital e do seu impacto sobre o comportamento no consumo dosmeios. Nem seria preciso voltarmos mais do que 20 anos, quando o acesso à internet era exclusivamente fixo e apenas 2% dos lares eram conectados. Ainda assim, o celular, que tinha apenas a função de telefone, estava nas mãos de privilegiados: somente 9% da população possuía um aparelho celular, segundo os Estudos Marplan, de 1997. Naquela época, pensar em mídia já exigia conhecimento e leitura de muitas fontes de pesquisa. Hoje, com 74% da população conectada, na grande maioria dos casos pelo celular (70%), pensar emmídia ganhou alguns pontos de dificuldade não só pela diversidade de meios e canais, mas também pela fragmentação da atenção e por novos elementos de comunicação, como a interatividade e o protagonismo do consumidor, já batizado por Philip Kotler como 3.0. O índice de penetração de cadameio guarda segredos de segmentação quando aberto por veículos, canais, sites e páginas. Mas neste estudo, olhando para grandes tendências, o posicionamento dos meios com relação à população revela que o público mais jovem e de classe mais alta é o maior responsável pela alta penetração do meio on-line como um todo, sendo que o mobile contri- bui para a democratização da mídia digital, conforme posicionamento dosmeios acessados viamobile no eixo médiodaclassificaçãoeconômica, comomostraoGráfico 2. Ou seja, embora essamudança nos hábitos e a adoção
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