Revista da ESPM

JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇODE 2018| REVISTADAESPM 53 shutterstock lógica multidisciplinar, a atitude de fazer acontecer e o comprometimento com resultados. 4 — Inserção transversal de conhecimentos relacionados à mídia em disciplinas que tratam de práticas e áreas de comunicação e marketing. Permite também a inclusão e o amálgama de aportes e conhecimentos relacionados à tecnologia — como gamificação, programação, BI e inte- ligência artificial. Sem esquecer que criatividade não é exclusividade da área de criação. 5 — Sofisticação das práticas de ensino previstas no Plano Diretor Acadêmico da ESPM com a lógica do desenvolvi- mento de competências e habilidades — totalmente conec- tada com a demanda atual do mercado contratante — e com a proposta de estímulo ao perfil transformador do estudante e futuro profissional. Conclusão: enquanto houver pessoas, haverá con- sumo. E, enquanto houver consumo, haverá a atividade mercadológica — aqui assumindo os termos marketing e comunicação . Práticas e lógicas contemporâneas demonstram que questões macroambientais de cará- ter econômico, tecnologia e características setoriais da comunicação compuseram o cenário de implosão do modelo adotado pelo mercado publicitário brasileiro desde o século 20. Trata-se de mudanças interessan- tes que fazem conviver modelos tradicionais — ainda comandantes do maior volume de investimentos — e modelos com novas propostas, os quais aceleram prá- ticas e rupturas de formas de realizar o trabalho da comunicação para marcas e geram, por vezes, apre- ensão pela constante transição que imprimem aomer- cado há alguns anos. Por outro lado, se as movimentações não esquadri- nham claramente para quais modelos de negócios e de atuações profissionais o mercado se direciona, pistas sinalizam compreensões possíveis, factíveis e estratégicas para o aqui e o agora: (1) pensamento da comunicação ampliada e integrada como um todo, na lógica da composição de indústria de comunicação; (2) multiplicação de áreas de atuação profissional para o publicitário a partir da premissa de competências e de skills ; (3) alargamento de inserções dos profissionais de mídia e do pensamentomidiático da compra de espaços para integração de soluções de visibilidade para mar- cas, comresultados e relevância, calcados emobjetivos mercadológicos; e (4) capacidade de reorganização dos meios e veículos estabelecidos no mercado para cená- rios ainda não desbravados — não seria a primeira vez! Embora não claramente delineado o próximo passo, o momento presente reitera a importância da sinergia entre criatividade, tecnologia e pontos de contatos dis- poníveis no dia a dia para pessoas. Porque fazer mídia é falar com pessoas e isto requer, seja qual for o cenário, o envolvimento entre consumidores, consumo, marca emídias. Tambémprecisa fazer sentido, ser relevante e reter a atenção em face da convergência e pulverização demeios. Não há como negar: maior relevância, impos- sível. Mas, afinal, haveria outra forma? Paulo Roberto Ferreira da Cunha Coordenador do curso de publicidade e propaganda da ESPM Enquantohouverpessoas,haveráconsumo.Enquanto houverconsumo,haveráaatividademercadológicae, consequentemente,umaindústriafortedecomunicação

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