Revista da ESPM

JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇODE 2018| REVISTADAESPM 63 Integraçãoemaltavelocidade Por Alexandre Teixeira Foto: Divulgação I nvestimento 360 para Itaú Personnalité, #SaberAmar para divulgar os Planos Famí- lia 4G+ da Vivo e a nova identidade da Natura, a Casa de Perfumaria do Brasil. Cria- das pela DPZ&T, estas três grandes campanhas mostram como integrar a comunica- ção de umamarca emdiversosmeios. A iniciativa do Itaú Personnalité, por exemplo, usa umfilme — veiculado na TV aberta — para iniciar um diálogo direto com o telespectador sobre como fazer osmelhores investimentos. Spots de rádio, anúncios e peças on-line ajuda- rama reforçar a comunicação. Já a Vivo utilizou a campanha multiplataforma para pôr em discussão as diferentes com- posições familiares pormeio da assinatura “Vivamais as novas famílias emenos osmesmos planos”. No caso da Natura, o plano de mídia contou com um investimento significativo no ambiente digital e utilizou o vídeo como principal plataforma da campanha, que contou com mídiamobile, anúncios emrevistas, spots de rádio, merchandising emobiliário urbano Mais do que divulgar novos produtos e serviços, as iniciativas de Itaú, Vivo eNatura apon- tam os rumos da mídia no Brasil, que hoje passa pela integração dos meios. Integração que na DPZ&T pode ser vista também no dia a dia da agência. “Mudamos o mindset , a forma de construir mídia e de investir em tecnologia, como objetivo de eliminar a separação entre os meios e entre as pessoas que são as estrategistas das marcas”, afirma Paulo Ilha, que desde setembro de 2016 é chefe da estrutura demídia da DPZ&T. Coma integração, a equipe demídia da agência (formada, então, por 48 pessoas) ganhou re- forços, coma contratação de cinco profissionais e a promoção de dois supervisores a gerentes. “Agora estamos investindo em talentos que atuem sem distinção entre a mídia tradicional e aquela que vai apontar novos caminhos. Aproposta é, sim, fortalecer a cultura digital da agên- cia, mas semtirar o olho dosmeios convencionais”, explica o profissional, que já trabalhou em grandes agências, como Loducca, Y&R e Africa. Pós-graduado na Universidade Stanford, ele chegou na DPZ&T em setembro de 2016, no momento em que a agência estava promovendo a integração de suas áreas de mídia e planejamento. “Se tivermos a magia de utilizar bemo que está à disposição, fica muito mais interessante, muito melhor do que era antes”, afirma Paulo naentrevistaa seguir. “Muitodosegredoestáementender os ‘micromomentos’, ‘micro-hábitos’ e ‘microinteresses’ dos consumidores. Emcomum—mas comdiferenças comportamentais re- levantes — esses diferentes consumidores têmo consumode informação emalta velocidade.”

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