Revista da ESPM
JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇODE 2018| REVISTADAESPM 83 Na Suécia, oMcDonald’s transforma a caixa doMcLanche Feliz emóculos de realidade virtual Skolpropõeumbrindeàdiversidadecomolançamentoda Skolors,umaediçãoespecialdelatasnascoresdanossapele embalagens vazias que, na verdade, se tornaramobjetos carregadosdeafetoequenos remetema lugares, situações e atépessoas quenãoqueremos esquecer?Esta estratégia é amplamente utilizada porque gera alto impactomidiá- tico e o seu custo compensa. Afinal, o custo de produzir a embalagem já está previsto no projeto. Embalagem como “experiência” diferenciada de consumo Questões fundamentais como portabilidade, funcio- nalidade, eficiência e praticidade são cada vez mais esperadas e valorizadas pelo consumidor. Para atender a essa demanda, as embalagens embarcam tecnologias complexas (inteligentes) que como consumidores não nos damos conta, mas que permitem que tenhamos esses desejos atendidos e ainda tornam as experiên- cias de consumo especiais. Embalagens que acendemna balada, caixas que viram óculos virtuais ( foto 5 ), iogurte que já vemcoma colher, embalagens porcionadas, embalagens on the go , emba- lagens que alterama cor para informar a validade do pro- duto. Estas são algumas das possibilidades de utilização da embalagemcomo plataforma de comunicação e cone- xão. Como podemos ver, fica evidente a oportunidade da embalagemcomo recurso estratégico ediferenciadopara potencializar marcas e obter maior competitividade. A embalagem passou a ser um ponto de contato, de construção demarca, uma forma de facilitação do dia a dia das pessoas, proporcionando umamaior aproxima- ção entre as empresas e as pessoas, por meio da tecno- logia, mobilidade, informação, comunicação e conexão. Além disso, o invólucro inteligente adquire cada vez mais relevância como ferramenta estratégica, deixando de fazer parte somente do universo da estética para habitar o universo dos negócios e da competitividade. E, ainda, as embalagens do futuro (que já é hoje!) terão muito mais uma função social do que exclusi- vamente comercial. Elas poderão, por exemplo, evitar desperdício de alimentos no combate à fome, auxiliar na utilização de medicamentos, possibilitar recicla- gem e reaproveitamento de materiais e otimização de recursos (economia circular). Na realidade, as embalagens do futuro, assim como o futuro dos negócios, aliados a estas grandes mudan- ças, nos colocam diante de uma imensa oportunidade para criar coisas inovadoras, compropostas e modelos mais sustentáveis e flexíveis, alinhados com as novas respostas e posturas, mobilizando as empresas e pes- soas para criarem um futuro próspero para si e para o mundo, gerar crescimento para os negócios e, princi- palmente, uma sociedade mais feliz! Gisela Schulzinger Professora da ESPM e presidente da Associação Brasileira de Embalagem (ABRE) 4 5
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