Revista da ESPM
ANÁLISE REVISTA DA ESPM | JULHO/AGOSTO/SETEMBRODE 2018 110 diferentes nummesmo conjunto, como, por exemplo, economias emergentes. Como nosso índice temo foco voltado para as economias emergentes, conseguimos fazer uma classificação muito mais precisa entre elas — o que possibilita ao usuário perceber que algumas economias emergentes têm um ambiente mais está- vel do que outras. A inclusão do G7 serve de benchmark para compa- rarmos os resultados dos demais países e validarmos a classificação proposta. Logo, é de esperar que os países do G7 obtenhamboas notas no IRNI-ESPM. Os resulta- dosmais extremos encontrados emnossamensuração corroboramas análisesmais intuitivas encontradas na área. Essa correspondência serve de validação externa para o IRNI-ESPM e nos dá mais segurança em relação aos valores intermediários, que por vezes apresentam algumas surpresas e que representamo grande diferen- cial desse índice. Vale lembrar que o índice deve sempre ser cotejado com uma análise mais ampla, que leve em conta o setor específico do investimento. Dessa forma, pode ser que, mesmo os Estados Unidos sendo um país mais seguro para investidores estrangeiros, num setor específico, a Itália se sobressaia. Um investi- dor no setor agropecuário provavelmente estará mais seguro nos Estados Unidos do que na Itália, mas um investidor em segurança privada pode encontrar um mercado mais promissor na Itália, por exemplo. A análise mais detalhada dos riscos em relação ao setor específico pode revelar oportunidades de negócios que uma visão mais superficial da nota de risco de um país não apontaria. Éumexercício bastante difícil quantificar a distância dos riscos entre os países intermediários; e é precisa- mente isso que fazemos. Assim, não somente mostra- mos que alguns países comumente vistos como muito atrativos para investimentos sãoopçõesmais arriscadas que outros locaismenos falados, como tambémaponta- mos uma medida de diferença entre eles. Rodrigo Cintra Doutor em relações internacionais, coordenador do curso de relações internacionais da ESPM e líder do grupo de pesquisa Negócios Internacionais: riscos e cenários ESPM-SP Denilde Holzhacker Doutora em ciência política pela USP, professora no curso de relações internacionais da ESPM e membro do grupo de pesquisa Negócios Internacionais: riscos e cenários ESPM-SP Gunther Rudzit Doutor em ciência política pela USP, professor no curso de relações internacionais da ESPM e integrante do grupo de pesquisa Negócios Internacionais: riscos e cenários ESPM-SP Raphael Videira Doutor em economia pela FGV, professor no curso de relações internacionais da ESPM e membro do grupo de pesquisa Negócios Internacionais: riscos e cenários ESPM-SP Raquel Rocha Doutora em relações internacionais pela USP, professora no curso de relações internacionais da ESPM e integrante da equipe do grupo de pesquisa Negócios Internacionais: riscos e cenários ESPM-SP Rodolpho Bernabel Doutor em ciência política pela New York University, professor no curso de relações internacionais da ESPM e membro do grupo de pesquisa Negócios Internacionais: riscos e cenários ESPM-SP shutterstock . com AChina se destaca por sua situação econômica. Entretanto, o alto graude regulação do ambiente de negócios e fatores políticos afetamnegativamente a sua posiçãono índice
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