Revista da ESPM

JULHO/AGOSTO/SETEMBRODE 2018| REVISTADAESPM 63 mailson pignata / shutterstock . com país formam anualmente um contingente de técnicos qualificados para pesquisa e extensão rural no campo. O mesmo acontece com escolas de nível médio, sem falar em administradores e economistas que querem trabalhar no agronegócio. São milhares de jovens que procuram atividades direta ou indiretamente ligadas à agropecuária e à agroindústria, formando um con- tingente incomparável. Neste ponto vale conceituar agronegócio, até para a compreensão dos empregos que esses jovens podem acessar: é a soma das cadeias produtivas cuja coluna dorsal é a atividade agropecuária. E o que é uma cadeia produtiva? Ela começa num centro de pesquisa e ter- mina na gôndola de um supermercado e se divide em três partes. A primeira vem “antes da porteira” das fazendas: é a soma dos atores e atividades que come- çamna prancheta de umpesquisador científico ao criar novas variedades e tecnologias, passa pelos insumos indispensáveis para a produção rural (máquinas e equi- pamentos, fertilizantes, defensivos, rações, vacinas, corretivos, sementes e mudas, colheitadeiras) e ser- viços (crédito, seguro, assistência técnica e extensão rural, planejamento). A segunda reúne o que acontece “dentro da porteira”: preparo do solo, plantio, tratos culturais e colheita. E a terceira vem “depois da por- teira”: transporte, armazenagem, industrialização, embalagem e distribuição aos mercados interno e externo. Em todos os diferentes segmentos de cadeias produtivas existem empregos para os jovens formados nas profissões referidas. O PIB do agronegócio brasileiro representa 22% do PIB total do país. Os empregos gerados pelo setor cor- respondem a 25% dos existentes atualmente. No ano passado, os excedentes exportados, depois de bem abastecido o mercado interno, corresponderam a 44% do valor total das exportações brasileiras. Mas o saldo comercial do agronegócio foi de US$ 81,8 bilhões, enquanto os demais setores da economia tiveram um déficit de US$ 14,8 bilhões. Com isso, o saldo comer- cial total foi positivo, graças ao agronegócio, fato que O PIB do agronegócio brasileiro representa 22% do PIB nacional. Os empregos gerados pelo setor correspondem a 25% dos existentes atualmente no Brasil

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