Revista da ESPM - OUT-NOV-DEZ_2018
REVISTA DA ESPM | OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRODE 2018 76 MARCELO OSTE | CVC Quebra total deparadigma! Marcelo Oste, diretor de marketing da CVC, revela a fórmula usada pela companhia para atender às demandas do consumidor sênior com serviços cada vez mais personalizados, como programas de intercâmbio cultural e educacional para pessoas acima de 60 anos! Mercado sênior “A CVC segue se renovando para con- quistar novos consumidores, seja am- pliando o seu portfólio de destinos e produtos, facilitando as formas de pa- gamento ou reforçando todos os seus atributos (credibilidade e confiança) em campanhas promocionais e de branding. Daqui a alguns anos, boa parte da popu- lação brasileira será composta por um público sênior, commais bagagemcultu- ral e experiências. Desta forma, serviços cada vez mais personalizados e que estimulem o mergulho na cultura local dodestino escolhido serãodiferenciais.” Idoso na publicidade “Para chamar a atenção do consumidor sênior, as campanhas da CVC, tanto em veículos on-line como off-line, rádios e televisão, passaram a fazer referência a este perfil de público e não apenas com enfoque nas famílias e no público jovem. As chamadas publicitárias destacam: ‘Que férias você quer?’, mostrando que a CVC oferece viagens para todos os gostos e bolsos. Além disso, temos parcerias com os principais veículos de informaçãoque têmfoconeste público.” Imagem na sociedade “Ao contrário do estereótipo que existe em torno do público da melhor idade, a experiência da CVC, há 46 anos no mer- cado, mostra que os idosos de hoje têm predileção por viagens agitadas, para localidades que ofereçam atrações du- rante odia e anoite e que possamser cur- tidas seja ao lado de toda a família, com os amigos ou como(a) companheiro(a).” Consumo “Na CVC, os idosos representavam, em 2010, 15% das vendas de pacotes. Hoje, já são 20% das vendas e dos embarques, somando quase 1 milhão de turistas por ano. E a perspectiva é de contínuo cres- cimento. Na CVC, o público da terceira idade temo seguinte perfil: viaja duas ou três vezes ao ano, mais do que a média da família brasileira, que viaja uma vez; parcela em até dez vezes sem juros e viaja em grupos ou casais; é exigente e detalhista, alémde semostrar umótimo planejador de viagens; fecha a compra do pacote combastante antecedência e tem por hábito buscar uma operadora que possa cuidar de todos os detalhes de sua viagem; viaja com a CVC o ano inteiro, principalmente em período da baixa temporada, quando os descontos che- gama 30%emrelação à alta temporada.” Case de marketing “Atenta aos anseios deste público, a CVC oferece roteiros pelo mundo com com- pleta assistência, já inserindo no pacote guia de turismo, que acompanha grupo pequeno pelo exterior e fala os idiomas dos países visitados, dando todo o auxí- lio necessário em restaurantes, lojas e museus. Hoje, estaprogramação, chama- dadeCircuitospeloMundo, jácontacom mais de 200 opções de roteiros. Outro case de sucesso são os programas de in- tercâmbioexclusivosparaessepúblico, e que inclui hospedagem em hotéis, casas de famílias e salas de aulas preparadas para os 60+. Começamos a atuar neste mercado em 2015 e já sentimos uma procura bem acentuada do público sê- nior. Do total de clientes que fecharam um intercâmbio com a CVC no último ano, 10% têmmais de 60 anos. Além do estudo em sala de aula, esses programas já incluematividades extras, a pedido do público da melhor idade, como aulas de dança ou ainda visita guiada emmuseus. Especificamente no segmento de inter- câmbio, os casos de clientes são ainda mais curiosos e mostram a quebra do estereótipo de que intercâmbio é apenas para o público jovem. Tivemos o caso de um senhor e a esposa, de 62 e 45 anos, respectivamente, de São Paulo, que foram para Londres em um programa de três semanas para fazer um curso de inglês em casa de família e obter a expe- riência de morar fora pela primeira vez. Tivemos tambémo caso de duas senho- ras de Brasília que foram para o Havaí fazer aulas de inglês com a prática de surf. Outro caso interessante foi o de uma senhora de 77 anos que viajou para estudar inglês na África do Sul por três meses, em residência estudantil, pois desejava essa experiência de contato comos jovens.”
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