Revista da ESPM

REVISTA DA ESPM | JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇODE 2020 54 ANDRÉ ESTEVES DO AMARAL | FERRERO Ele estáconstruindo acarreirados sonhos! André Esteves do Amaral optou por trilhar seu caminho em uma multinacional. Há quatro anos, entrou como estagiário na Ferrero. Hoje, é analista pleno de trade marketing de Nutella e não pensa em deixar essa companhia tão cedo! Plano inicial “Entrei na ESPM em 2014, querendo trabalhar em uma agência, na área de redação publicitária. Mas, assim que conheci a Empresa Jr. e passei a praticar o que aprendia na teoria, me apaixonei por marketing e acabei escolhendo a trilha de marcas em vez de criação. Essa descoberta só foi possível por conta do leque de possibilidades a que tive acesso durante o processo de gra- duação. Hoje, tem gente que se formou comigo e está em agência, outros estão em empresas e há também aqueles que optaram por produção cultural. Você sai da ESPM com uma bagagem que te permite navegar entre as diferentes áreas da comunicação e domarketing.” Sonho versus realidade “Graduei-me na metade de 2018, por- que aproveitei para fazer um intercâm- bio de seis meses em uma universida- de na Espanha, por meio de uma bolsa de estudos conseguida pela ESPM. Essa vivência internacional, associada ao peso do nome ESPM no currículo, me abriu muitas portas no mercado. Meu plano era entrar no departamento de marketing de uma grande empresa e trabalhar na construção de uma grande marca. E foi exatamente o que consegui logo no meu primeiro empre- go, na Ferrero, onde estou há quatro anos cuidando de grandes marcas, como Kinder e Nutella.” A prática da teoria “Na ESPM aprendi como organizar um projeto, desde a busca de infor- mações internas e dados de pesquisa até a montagem do diagnóstico com suas diversas matrizes, as recomen- dações e a elaboração de um plano de ação. Isso é algo que uso muito no dia a dia, junto com toda a teoria de branding que aprendi na ESPM. Entrei na Ferrero como estagiário. Dois anos depois, a empresa me enviou para a Espanha em um intercâmbio de seis meses, no qual meu objetivo era cui- dar do mercado de Kinder snacks na Espanha e em Portugal. Lá, a Ferrero me pagou um curso de especialização em marketing digital e marketing 3.0. Voltei para o Brasil como analista júnior de marketing de Nutella e agora acabei de ser promovido a analista pleno de trade marketing, área em que escolhi atuar para ampliar meus horizontes e minha visão de negócios. Quero entender mais do processo de marketing e vendas das marcas.” O futuro da carreira “Vejo-me trilhando uma jornada longa na Ferrero, uma empresa que acredita no meu crescimento e tem me dado diversas oportunidades de desenvol- vimento. Tanto que hoje faço parte do programa global de desenvolvimento de jovens talentos da empresa. Sou o único profissional brasileiro neste curso de soft skills , que tem 12 meses de duração e diversos módulos de e-learning . Um módulo é presencial e será realizado em Luxemburgo, onde vou me reunir com profissionais do mundo inteiro para desenvolver um projeto para a companhia. Terminada essa etapa, pretendo começar a pensar em um curso de pós-graduação. Mas estou esperando completar dois anos de formado para definir em que área quero aprofundar meus estudos. Tudo o que vi na faculdade ainda está muito fresco na minha mente para eu inves- tir em um novo curso. Neste momento, o que faço é navegar pelo portal de e-learning da Ferrero, que tem muito conteúdo não só de marketing, mas principalmente de soft skills .” Lição de vida “É preciso entender que não existe empresa perfeita e que é necessário conhecer os valores da empresa e ver se condizem com os seus. Também é importante entender o seu momento e saber se você está realmente dispos- to a abraçar os desafios da empresa. Tenho muitos amigos que, assim como eu, estão seguindo carreira em grandes empresas. Mas há os que ainda não se encontraram. Vejo que hoje os jovens estão mais dispostos a experimentar e, se não der certo, ten- tam novamente de forma diferente. Em alguns casos, a ansiedade não per- mite que esse jovem fique na empresa tempo suficiente para entender a sua realidade. A pessoa entra, olha e, se não faz sentido para a sua vida, já sai em busca de outra coisa. Daí a impor- tância de investir no desenvolvimen- to de soft skills , como protagonismo, liderança e resiliência — as três carac- terísticas mais solicitadas pelo mer- cado. Protagonismo para entender que toda carreira é feita de escolhas. Liderança para comandar projetos e saber se impor em determinadas si- tuações. E resiliência porque a nossa geração chega ao mercado com muita expectativa, mas sem saber lidar com as frustrações.”

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