Revista de Jornalismo ESPM
REVISTA DE JORNALISMO ESPM | CJR 57 O LABORATÓRIO ÉNOIS QUEM- Criado por Amanda Rahra e Nina Weingrill. QUANDO - A iniciativa surgiu em 2009. ONDE - O projeto nasceu a partir de um trabalho voluntário em Capão Redondo, na capital paulista. COMO - Em 2014, o laboratório migrou para a internet e passou a ser a primeira escola on-line de jornalismo para os jovens da periferia no Brasil. PORQUÊ - A iniciativa visa gerar diversidade, represen- tatividade e inclusão no jornalismo por meio de cursos gratuitos na área. Já formou cerca de 500 jovens da periferia em cursos presenciais e mais de quatro mil estudantes na versão on-line. Juntos, esses jovens pro- duziram conteúdo para veículos nacionais, além de 80 reportagens publicadas por parceiros, como UOL Tab, The Intercept, The Guardian, Nexo e BBC. QUEM - Depois de trabalhar por mais de 25 anos na Folha de S.Paulo , Fernando Rodrigues deixou o jor- nal para criar sua própria mídia na internet. QUANDO - A página virtual foi criada no ano 2000 e o nome Poder360 foi instituído em 2016. ONDE - Sediado em Brasília, o site registrou a marca de 6,4milhões de visitantes únicos, em 2018. COMO - Foi criado para transmitir notícias do poder e da política. Hoje, conta com uma redação formada por mais de 70 profissionais. POR QUÊ - Para produzir jornalismo independente, a empresa de capital fechado não tem sócios ou inves- tidores externos. Seu faturamento provém da comer- cialização de newsletters, da venda de anúncios e de conteúdo patrocinado no jornal digital, do patrocínio a eventos e da realização de pesquisas de opinião. O INVESTIGADOR PODER 360 QUEM - Liderado por Nana Queiroz, um grupo de mulheres criou o projeto para promover o jornalismo feminista no Brasil. QUANDO - A revista feminista independente foi criada em 2015 por meio de um financia- mento coletivo que arrecadou R$ 50 mil de 603 doadores. ONDE - Com presença nacional, AZMina cresceu por meio de diversas fontes de recei- ta: leis de incentivo à cultura (28,8%), Fundo Mulheres do Sul (23,7%), MamaCash Fundação (12,2%), Instituto Update (9,3%) e Fundação Open Society (6%). No ano passado, obteve uma receita líquida de R$ 1,4 milhão. COMO - Publica reportagens sobre feminismo, denúncias e reivindicações sobre os direitos das mulheres, além de campanhas de conscientiza- ção e luta contra o machismo, como #Machis- moNãoÉBrincadeira e Carnaval Sem Assédio. PORQUÊ- Por meio de crowdfunding, grandes reportagens investigativas foram realizadas, foi lançado o livro Você já é feminista! e o Insti- tuto AZMina, além do aplicativo PenhaS, que visa proteger as mulheres vítimas de violência doméstica. A FEMINISTA AZMINA
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