Revista de Jornalismo ESPM

REVISTA DE JORNALISMO ESPM | CJR 51 The New York Time Brent Renaud [1971-2022] foimorto emIrpin, estávamos amenos de dois quilômetros do local, também documentando a tentativa de fuga dos moradores da área que estava sob ataque russo”, relembra Cabrini no site Notícias da TV. “Passamos fome, frio emedo paramostrar aos telespectadores os bastidores dessa guerra e o drama da população civil. E umdos aspectos mais tocantes dessa guerra foi a divisão das famílias, que a decisão do governo ucraniano causou, ao permitir que apenas idosos, mulheres e crianças deixassem o país. Essa é uma das faces mais cruéis da guerra!” Diante deste cenário de destruiçãode toda uma sociedade, os versos da famosamúsicadeCazuzaganham aindamais significado e expressão: “Dias sim, dias não, eu vou sobrevivendo sem um arranhão, da caridade de quemme detesta... Eu vejo o futuro repetir o passado. Eu vejo um museu de grandes novidades. O tempo não para. Não para, não!”. Então, não vacila! Namedida emque a eleição se aproxima, aguerraentreaUcrâniaeaRússiavaiperdendoespaçoparaabatalha das fake news, que tendema explodir nos próximos meses aos quatro cantos do país. Na tentativa de cortar o mal pela raíz, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) lançouemmarçoaversãoverde-amareladominicursoAprenda a identificarboatosnasredes,criadopelaMedia Wise for Seniors. Desenvolvido para promover a educação midiática da população e combater a desinformação, o curso é ministrado pelos jornalistas Boris Casoy e Lillian Witte Fibe, embaixadoresdoMediaWiseno Brasil, temduraçãode dezdias e está dividido em lições de cinco minutos enviadasdiariamenteporWhatsApp. Com o slogan “Não passe vergonha nos grupos – Aprenda a identificar boatos nas redes”, esteminicurso visa ajudar as pessoas maiores de 50 anos a entender como funcionamos algoritmos, como detectar golpes e teorias conspiratórias, a aprender a buscar fontes confiáveis e, principalmente, orientar os participantes sobre como falar com amigos e familiares para evitar a disseminação de conteúdos falsos e enganosos. “Adesinformação é pervasiva e atinge pessoas com diferentes níveis de letramento digital, gerando impactos negativos nas nossas relações e instituições. Estamos animados com a possibilidade de ajudar um público mais amplo a refletir sobre o seu consumo de informação digital”, assegura Natalia Mazotte, presidente da Abraji, destacando o endereço de acesso ao minicurso: https://projetocomprova.com.br/minicurso/. Mas, se ainda assimvocê está em dúvida entre o que é imageme notícia real e o que é fake ou desinformação, melhor seguir a cartilha da Global Investigative Journalism Network (GIJN), disponível na página da Abraji, que aponta como fake news são criadas e quais as ferramentas simples para identificá-las. Expor imagens falsas ou manipuladas digitalmente é perfeitamente possível com as ferramentas e técCurso rápido da Abraji ajuda brasileiros a identificar e não propagar notícias falsas

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