REVISTA DE JORNALISMO ESPM | CJR 59 ma incluiu um texto na clássica antologia Teoria da Cultura de Massa (Paz e Terra), que fez a cabeça de gerações. O poeta concretista e semioticista Décio Pignatari traduziu Understanding Media, que ganhou o título Os Meios de Comunicação Como Extensões do Homem, até hoje uma referência em estudos do gênero. McLuhan morreu aos 69 anos, em 1980, antes da massificação da internet, que parece ser a quintessência de suas ideias (por isso, a revista Wired, bíblia da nova economia digital, o homenageava como “profeta”, no alto do expediente). Após a morte, seguiu como uma influência viva nos estudos sobre meios e sua influência sobre as sociedades. No Brasil, mais afeito a modas, ele já estava esquecido nos anos 1990, quando lancei Babel: A mídia antes do dilúvio e nos últimos tempos, que usava suas ferramentas para desvendar outros meios de que ele não tinha tratado. Mas, para compreender o desenvolvimento da internet e das mídias sociais, os estudiosos têm tido que voltar às páginas do profeta da “aldeia global”, que hoje está disponível em uma miríade de edições, em inglês e português. ■ Osmeiosdecomunicação comoextensõesdo homem. Marshall McLuhan. Cultrix, 1974, 408 páginas DIVULGAÇÃO Themediumis the massage. Marshall McLuhan. Gingko Press, 2001, 160 páginas MarshallMcluhan, aforismoseprofecias. Marshall McLuhan. Editora Paulus, 2020. 208 páginas Babel: Amídia antes do dilúvio e nos últimos tempos. Leao Serva. Clube dos Autores, 2020, 2ª ed.
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