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19 JANEIRO / FEVEREIRO DE 2008 – R E V I S T A D A E S P M 17 anos, e o marido, Gilberto, decidiu interromper a carreira de engenheiro de telecomunicações para acompanhá-la ao exterior – e cuida de todos os interesses particulares do casal, além de acompanhar de perto a educação do filho adolescente. MILTON BRANDT 42, é o diretor financeiro da Unilever CentroAmérica, cuja s éde f i c a em S an S a l vado r, capital de El Salvador. Formou- se em economia pela PUC/SP e fez mestrado em economia na USP. Com 10 anos de experiên- cia no mercado, foi contratado por um head-hunter para ser o controller da maior fábrica de detergentes da Unilever no mundo, em Indaiatuba, SP. Pas- sou por 4 postos diferentes, em 7 anos, e teve sua oportunidade internacional quando a empresa transferiu uma área financeira de Londres para Santiago. Acha que o relativo isolamento do Brasil, em f ace da l í ngua , f az com que os executivos brasileiros te- nham uma atitude receptiva em relação às outras culturas. Du- rante a estadia no Chile, passou pela experiência única de viver profissionalmente em função de um quadro – instalado no seu micro – com os fusos horários dos 25 países com quem estava em contato permanente. “Às vezes, participava de conference calls às 5 da manhã”, conta. Pro- jeto atual: transformar a equipe financeira da companhia, na América Central, na melhor da América Latina. PAULA LEAL DA COSTA 34, estudou na EAESP, da FGV, e obteve o seu MBA na Fundação Dom Cabral. Antes de ingres- sar na Unilever, foi trainee da Kraft/Philip Morris. Iniciou na área de limpeza e chegou a ser gerente de Omo – considerado o carro-chefe da linha de produtos, no Brasil. O sucesso estimulou- a a buscar uma oportunidade na operação da Inglaterra, que resolveu apostar na jovem bra- sileira numa função operacional, para a qual é dada preferência aos locais. No processo, liderou três times diferentes (o último com 17 pessoas), quase totalmente compos- tos por ingleses. Acha que venceu as barreiras culturais e se tornou expert nas nuances interativas de pessoas de diferentes culturas. “Brasileiros são adaptáveis e flexíveis, até pelas constantes crises que enfrenta- mos”. Aprecia, contudo, a forma como os europeus estabelecem fronteiras entre o trabalho e a vida pessoal. Acaba de assumir um novo e importante cargo, de diretora global do programa de sustentabilidade na divisão de produtos de limpeza e cui- dado pessoal – um cargo mais ligado à estratégia corporativa, “principalmente em relação a administração de mudança, que sempre foi um assunto do meu particular interesse”. MILTON BRANDT PAULA LEAL DA COSTA ES PM
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