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24 R E V I S T A D A E S P M – JANEIRO / FEVEREIRO DE 2008 A EMPRESA AINDA COMANDA O PLANEJAMENTO DE CARREIRAS Embora sejam comuns hoje em dia os comentários de muitos diretores de recursos humanos, sobre a neces- sidadeque têmos jovens deplanejar as suas próprias carreiras, o que dizemos acima deixa implícito que a empresa tem ainda grande poder de decisão e grande responsabilidade com relação a essas carreiras. Na prática, essa res- ponsabilidade se exerce tanto pelo acompanhamento de carreiras indivi- duais quantopelacriaçãodecondições que propiciem e estimulem o desen- volvimento humano e profissional de nossos trainees e executivos. O planejamento e acompanhamento de carreiras individuais, dentro da empresa, envolve uma certa dose demanipulação do rumo e do destino final de cada exe- cutivo. Se passarmos em revista nossas próprias vidas profissionais, notaremos sinais dessa manipulação em muitos momentos decisivos. Em contrapartida, notaremosquenóstambémmanipulamos dediversasformasodestinoprofissionalde nossossubordinadosmaisjovens,emmo- mentosdeinflexãoemsuascarreiras.Não se trata aqui de discutirmos os aspectos morais destamanipulação,mas épreciso reconhecer que ela é inevitável. Sendo assim, omínimo que podemos esperar é que a empresa procure conciliar os seus interesses com a natureza e os objetivos do próprio funcionário. Quanto à criação de condições propícias à atração, motivação e desenvolvimento de talentos emnossa empresa, distinguimos pelomenos três condições essenciais: Muitas empresas deixam hoje, muito claro, nas relações com seus funcionários, que eles não devem considerar-se ligados ao emprego por laços duradouros. Conselho às empresas Foto: Christian Sherratt

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