Capas .indd

43 JANEIRO / FEVEREIRO DE 2008 – R E V I S T A D A E S P M Célia Marcondes Ferraz CHAMPY , J e HAMMER , M (1993) Reengenharia Revolucionando às Empresas. Editora Campus Rio de Janeiro. CHIAVENATO , I (2005) Gestão de Pessoas . Elsevier Campus Rio de Janeiro. DRUCKER ,P (2000) Desafios Gerenciais do século XXI. São Paulo: Pioneira. DUTRA , S D. (2001) Gestão por Competências. Editora Gente São Paulo. EBOLI , M (2004) Mitos e Verdades nas Universi- dades Corporativas. São Paulo: Atlas. HABERMAS , G (1981) A Reconstrução do Mate- rialismo Histórico . Madri, Taurus. HABERMAS , G (2002) O discurso filosófico da modernidade . Martins Fontes, São Paulo. HAMEL , G PRAHALAD ,CK (1995) Competindo para o Futuro . Campus, Rio de Janeiro. HELOANI , R (2003) Gestão e Organização no Capi- talismo Globalizado . Editora Atlas S.A. São Paulo. HELOANI , R e PIOLLI , E (2005) A falácia da qualificação . Revista da USP no 64 Dez/Fev. KAPLAN , R e NORTON , D (1997) A Estratégia em Ação . Editora Campus, Rio de Janeiro. MEISTER , J (1996) Educação Corporativa. Makron Books São Paulo. VIGOTSKI L S(2003) A Formação Social da Mente . São Paulo: Martins Fontes. VIGOTSKI L S (2004) Psicologia Pedagógica . São Paulo: Martins Fontes. CÉLIA MARCONDES FERRAZ Mestre em Psicologia Social pela PUC SP. Coordenadora da Àrea de Pessoas do Pós- Graduação Lato Sensu da ESPM. do mercado se institucionalizam na forma como o dinheiro circula entre os homens numa dada sociedade, e que essas relações são regidas pelos princípios do direito privado: con- trato e propriedade. Deveria ainda ter espaço para ensinar que o poder do Estado que, por sua vez, se institu- cionaliza nas organizações, tem as suas relações com a sociedade baseadas nos princípios de justiça, expressos na constituição democrática e que, portanto, respeitar e defender a constituição é uma garantia de justiça para todos. Deveria enfatizar ainda que a solidariedade, indispensável na vida em sociedade, é produto das normas sociais regidas pela comunicação entre os indivíduos e que o desenvolvimento das práticas argumentativas é essencial à vida em sociedade e deve integrar os conteú- dos curriculares. Educar da forma conforme descrita acima é papel de todas as instituições de ensino. Existe um mundo independente das nossas descrições, visto por todos nós, e ao mesmo tempo construído por nós. O conhecimento deste mundo comum resulta da disposição humana para resolver problemas do ambiente complexo. A comunicação entre os homens é difícil, mas possível. A vida nas empresas é hoje cercada de complexidade porque a vida social é complexa e viver em sociedade exige um nível especial de consciência. A educação para a vida representa o apoio para que os indivíduos evoluam no nível da consciência para a vida. Desde pequenas as crianças são ca- pazes de saber o que é certo e o que é errado, mas as suas interpretações estão baseadas em punição e recom- pensa. Crescendo um pouco mais, aprendem a satisfazer às expectativas da família, do grupo social, da nação, e, de uma forma mais abstrata, elas sabemo que é fazer o que é certo. Pos- teriormente, na adolescência, são ca- pazes de interpretar o bom comporta- mento como sendo aquele que agrada aos outros, e que, por esta razão, deve ser cultivado. Aprendemos nesta fase que o comportamento é julgado pelas intenções e que as boas intenções são valorizadas. Há uma orientação no sentido da autoridade, damanutenção da ordem social, o comportamento é justo quando cumpro meu próprio dever, mostro respeito às autoridades e às normas sociais e o jovem passa a agir na direção da lei e da ordem. E finalmente, quando somos capazes de definir valores e princípios morais que devem ser seguidos independen- temente da autoridade, podemos dizer que nos tornamos maduros. Num primeiro momento, são os contratos discutidos e aprovados pela sociedade que regem a relação entre as pessoas e, posteriormente, são os princípios de justiça, de reciprocidade e igualdade dos direitos humanos que têm por objetivo garantir a dignidade dos seres humanos que devem ser adotados. Ter um alto nível de educação deve significar não apenas ter maiores conhecimentos formais sobre uma determinada área, mas saber agir em sintonia com os princípios de desen- volvimento da consciência moral. Desta forma, instituições do ensino formal, universidades corporativas e departamentos de formação das empresas, quando pensarem em edu- cação, não deveriam jamais esquecer o significadomais amplo emais nobre desta atividade, que representa a viga mestra da sociedade, e que pode fazer a diferença na competitividade dos países. E uma vez entendida toda a extensão do ato de educar, ficaria fácil definir como cada um dos agentes pode se inserir neste processo. BIBLIOGRAFIA ES PM

RkJQdWJsaXNoZXIy NDQ1MTcx